Desde cedo, sua vida foi marcada por provações e pela fé.
Casou-se com Patrício, um homem de temperamento difícil, violento e infiel.
Apesar do sofrimento, Mônica enfrentou o casamento com paciência, oração e caridade - seu testemunho transformou o próprio marido, que se converteu antes de falecer.
O casal teve três filhos: Agostinho, Navígio e Perpétua, que abraçou a vida religiosa. Já Agostinho, o primogênito, foi quem mais deu preocupações à mãe.
Aos 17 anos, após a morte do pai, Agostinho foi estudar em Cartago. Ali mergulhou em uma vida desregrada, em busca desenfreada pelo prazer e pela adesão ao maniqueísmo, uma seita que negava a fé cristã.
É desse tempo sua famosa frase registrada em em seu livro Confissões: "Senhor, dai-me castidade e continência, mas não agora."
Mônica, porém, nunca desistiu. Rezava sem cessar pela conversão do filho. Pedia orações aos bispos e até ouviu de um deles as palavras que lhe deram forças: "É impossível que se perca um filho de tantas lágrimas."
Com o tempo, Agostinho reconheceu seus erros. Em Roma e depois em Milão, aproximou-se de Santo Ambrósio, bispo e grande pregador, cuja amizade foi decisiva para sua transformação. Ali, finalmente, aconteceu a tão esperada conversão.
Mônica, que havia seguido o filho em sua jornada, pôde ver com os próprios olhos a graça alcançada. Pouco antes de morrer, em Ostia, disse a Agostinho: "Vendo-te hoje cristão, nada mais me resta a fazer neste mundo." Era o ano de 387.
O corpo de Santa Mônica hoje repousa na Basílica de Santo Agostinho, em Roma.
Ela foi canonizada não por milagres extraordinários, mas pela perseverança em transformar sua família com mansidão, fé e amor. Sua festa é celebrada em 27 de agosto.
Suas obras, como A Cidade de Deus e Confissões, moldaram a filosofia ocidental. Faleceu em 430, aos 75 anos, sendo lembrado no dia 28 de agosto.
Muito do que Santo Agostinho se tornou deve-se às lágrimas e orações de sua mãe.
Não à toa, Santa Mônica é patrona das mães que rezam por seus filhos.
No Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, existe um grupo de mães intercessoras que seguem seu exemplo: a oração de uma mãe, como nos ensina a história de Mônica, tem força para transformar vidas e até o rumo da Igreja.
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