O jogo de xadrez está vivendo um grande aumento de popularidade, graças a produções recentes, como a série O Gambito da Rainha, da Netflix, que tem atraído milhões de espectadores.
De fato, o jogo exige a paciência de um santo. Mas poucos homens e mulheres santos da Igreja foram exímios jogadores - falamos de alguns deles a seguir:
São Tomás Becket: foi arcebispo de Canterbury, na Inglaterra, no século 12. Ele costumava jogar xadrez com seu melhor amigo, o rei Henrique II. Os dois discordavam sobre os direitos e privilégios da Igreja, o que levou ao seu assassinato por nobres que pretendiam agradar ao Rei, que acabou por fazer uma penitência pública no túmulo de Becket.
São Carlos Borromeu: este cardeal italiano era um jogador perspicaz a quem uma vez perguntaram: "Eminência, se lhe dissessem que estava para morrer, o que diria?" Ele respondeu: "Preciso terminar este jogo. Comecei para a glória de Deus e devo terminá-lo com a mesma intenção."
São Francisco Xavier: este missionário do século 16 desempenhou um papel fundamental na divulgação do cristianismo na Índia, no Japão e no arquipélago malaio. O jesuíta era um entusiasta do xadrez e costumava jogar na casa de amigos. Durante sua vida como missionário, também foi visto jogando xadrez com soldados - ele fora militar.
São João Paulo II: era um grande fã de xadrez. Em 1999, recebeu o título de "Grande Comandante da Legião de Grandes Mestres", concedido pela Federação Internacional de Xadrez. Os maiores jogadores do mundo recebem o título de "Grande Mestre".
Santa Teresa D'Ávila: embora não fosse uma jogadora, o xadrez desempenhou um papel importante em sua vida. Em seu livro “Caminho da Perfeição” faz inúmeras referências ao jogo, usando-as para esclarecer os leitores acerca de pontos complexos. Esse uso do jogo fez com que ela passasse a ser considerada a padroeira do jogo e de seus jogadores, os enxadristas.
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