sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Um cego não pode guiar outro cego - Evangelho do 8º domingo do Tempo Comum

Refletindo acerca do Evangelho desse domingo (Lucas, 6, 39-45) podemos chegar à conclusão de que muitas vezes  nos convertemos em especialistas em corrigir as pessoas, em apontar os seus erros como se fôssemos perfeitos.

Nem sempre nos preocupamos em corrigir nossos próprios defeitos, e nos apresentamos como modelo de perfeição que deve ser seguido pelos demais. 

No Evangelho desse domingo Jesus está denunciando essa nossa pretensão de querer guiar os outros, sem estarmos aptos para isso;  somos como cegos querendo guiar outros cegos.

O texto completo desse Evangelho é: Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Nenhum discípulo é maior do que o mestre; e todo discípulo bem formado será como o seu mestre. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção na trave que há no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você não vê a trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem, para tirar o cisco do olho do seu irmão. Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons; porque toda árvore é conhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem se apanham uvas de plantas espinhosas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, mas o homem mau tira do seu mal coisas más, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio”.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Você sabe por que o crucifixo está à frente da procissão de entrada?

Levada em procissão no início da 
Missa, a cruz processional indica a todos os presentes que é Cristo quem nos mostra o caminho, e como um bom pastor, orienta a direção da marcha.

A pessoa que carrega a cruz é chamado "crucífero", e deve conduzi-la bem alta, para que seja visível a todos na igreja.

Quando o número de acólitos o permite, usa-se também o incensário ou turíbulo; a fumaça gerada pela queima do incenso representa as orações dos fiéis se elevando a Deus. Quem o carrega é chamado "turífero".

Já os "ceroferários", são aqueles que carregam velas acesas, mostrando à assembleia que Cristo é a luz do mundo.

À chegada ao altar, o crucífero coloca a cruz processional em local adequado; após a celebração, durante a procissão de saída, a cruz também vai em primeiro lugar.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Crime: político comanda invasão de igreja em Curitiba


No último final de semana, em Curitiba, um vereador da cidade (Renato Freitas, PT) liderando um grupo de manifestantes invadiu a Igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro histórico da capital, interrompendo uma Missa para um ato que reivindicava a apuração da morte de um cidadão congolês que ocorreu no Rio de Janeiro.

Deve-se lembrar que invadir um espaço sagrado, católico ou não é um ato de desrespeito, imoral e criminoso.

O Papa já nos lembrou que Jesus Cristo nunca incentivou a violência ou a intolerância; pelo contrário, sempre condenou o uso da força como está no Evangelho: “Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não seja assim entre vós” (Mt 20, 25-26).