domingo, 28 de abril de 2019

TOMÉ: DA DÚVIDA À DEDICAÇÃO PLENA A JESUS

O Apóstolo Tomé (ou Tomásfoi um dos doze originalmente escolhidos por Jesus, segundo os Evangelhos  e os Atos dos Apóstolos

Detalhe de obra do pintor italiano Caravaggio (1571-1610)
Como vimos no Evangelho do primeiro domingo depois da Páscoa (João 20:19-31), Tomé não estava presente quando Jesus apareceu aos Apóstolos pela primeira vez logo após  a ressurreição; quando lhe contaram, Tomé duvidou, e disse "se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum hei de crer".

Segundo João, "Oito dias depois estavam outra vez ali reunidos seus discípulos e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se em pé no meio deles e disse: A paz seja convosco. Em seguida disse a Tomé: chega aqui o teu dedo e olha as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram".

Segundo textos escritos durante a Idade Média, Tomé teria sido a única testemunha da Assunção de Maria aos céus, ocasião em que ela teria dado seu cinto a ele. Invertendo o que acontecera quando da ressurreição, os apóstolos só acreditaram no relato de Tomé quando viram  a tumba vazia e o cinto.

Da mesma forma que se acredita que Pedro e Paulo disseminaram o cristianismo pela Grécia e Roma, Marcos pelo Egito e João pela Síria e Ásia Menor, Tomé teria levado o cristianismo à Índia.

As tradições católica e ortodoxa e narrações de católicos nativos de Malabar (região do litoral hindu), relatam a missão evangelizadora e o martírio de Tomé na região. De fato, no século XVI os portugueses que chegaram à região disseram ter descoberto a cripta do santo, suas relíquias e, inclusive, um pedaço de uma das lanças com as quais fora morto, com o sangue ainda coagulado. Acrescente-se a isso o fato de que todos os antigos martirológios mencionam a ida de São Tomé à Índia, sua pregação e seu martírio, transpassado por lanças empunhadas por hindus. 

A Basílica de S. Tomé, em Chennai
Um fato recente e muito curioso foi quando do tsunami de dezembro de 2004 que devastou toda aquela região: o templo, situado em Chennai (Madras) que guarda as relíquias ficou imune às ondas gigantescas que destruíram todas as construções adjacentes, tendo permanecido intacto. Uma antiga tradição afirma que um poste fixado pelo apóstolo limitaria até o fim dos tempos as águas do mar, que jamais o ultrapassariam. Este poste existe até os dias atuais e se localiza exatamente na porta principal da igreja que guarda suas supostas relíquias. Isto deixou os hindus desconcertados e os mesmos prometeram não mais perseguir e discriminar os cristãos daquela região; São Tomé é o padroeiro da Índia.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

JUDAS SALVOU-SE?

Passada a Semana Santa, ao refletir sobre os fatos nela relembrados, muitas pessoas se perguntam: Judas salvou-se? Alguns afirmam com certeza que sim, outros pensam o contrário e há ainda os que não tm certeza sobre o assunto.

O que se pode afirmar com certeza é que ele se suicidou, conforme nos narra Mateus no capítulo 27, versículos 3 a 5  de seu Evangelho: "Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso e devolveu aos chefes dos sacerdotes e aos líderes religiosos as trinta moedas de prata. E disse: “Pequei, pois traí sangue inocente”. E eles retrucaram: “Que nos importa? A responsabilidade é sua. Então Judas jogou o dinheiro dentro do templo e, saindo, foi e enforcou-se".

Quem tem um texto bastante interessante é a ACI Digital, serviço da antiga Agência Católica de Informações, entidade peruana ligada à Igreja. Esse  texto cita um vídeo gravado pelo padre hondurenho Samuel Bonilla, conhecido como “Padre Sam”, onde o tema é comentado.


Nele,  perguntado  se a Misericórdia de Deus poderia ter salvado um Judas arrependido, Padre Sam disse que não se pode responder com certeza, porque o arrependimento é uma atitude interior” e que não existe nada na Bíblia que confirme o arrependimento de Judas. 

No entanto, o Padre ressalta que  a Misericórdia de Deus é infinita e que podemos refletir sobre o assunto lembrando dois fatos: o primeiro, a fala de Jesus a Santa Faustina Kowalska, na qual o Senhor lhe diz: “Se soubessem o destino de Judas, abusariam de minha Misericórdia”. Disse isso como que para fazer ver que a Misericórdia de Deus é infinita sempre que haja arrependimento. Ou seja, se Judas se arrependeu, e isso não sabemos, a Misericórdia de Deus estava aberta para ele. Aqui podemos saber um pouco mais sobre Santa Faustina Kowalska. 

O segundo fato é narrado em um dos escritos de Santo Antônio de Pádua. O Santo conta que uma mulher idosa  foi visita-lo, muito triste porque seu filho havia se suicidado,   jogando-se de uma ponte sobre um rio e se afogado. Naquele tempo, não se permitia que suicidas fossem lembrados durante as Missas, e respondendo à senhora que lhe peguntara se podia rezar pelo filho, disse Santo Antonio:   ‘Entre ele e o rio há um espaço e esse espaço é o da Misericórdia de Deus”.

Baseado nesses fatos, o Padre Sam disse que é possível que o suicida,   nos últimos momentos, quando percebe que está perdendo sua vida,  se de conta do valor da vida, e  sozinho com Deus,  pode ser que  se arrependa. “Sempre há oportunidade, inclusive no último momento da vida, para alguém que se arrepende de verdade. A Misericórdia de Deus é infinita”, concluiu Padre Sam. 

Tudo isso nos leva a três conclusões: a primeira é que precisamos seguir o que está em Mateus 7:1: "Não julgueis, para que não sejais julgados". A segunda, é que nesses tempos, em que o suicídio parece tornar-se uma epidemia, devemos abrir nossos corações para todos aqueles que podem chegar a esse gesto extremo, de forma a ajuda-los a deixarem seu desespero e se reaproximarem de Deus. A terceira, que devemos rezar sempre pelas almas dos infelizes que tiraram suas próprias vidas. 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA, O DOMINGO DA MISERICÓRDIA - LEMBRANDO SANTA FAUSTINA

Disse o Senhor à sua serva Santa Faustina Kowalska:  “As almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e, na hora da morte, não serei para elas Juiz, mas sim, Salvador misericordioso”. Foi a esta santa que Jesus revelou o desejo de instituir a festa da Divina Misericórdia.
Santa Faustina nasceu na Polônia em 1905; de família pobre,  ajudava em casa com as tarefas da cozinha, ordenhando as vacas e cuidando de seus irmãos. Frequentou a escola por apenas três trimestres, porque  os alunos mais velhos tiveram que sair para dar lugar às crianças mais novas.
Aos 15 anos, começou a trabalhar como empregada doméstica e sentiu fortemente o chamado à vocação religiosa. Contou esta inquietude a seus pais em várias ocasiões, mas eles se opuseram - assim, entregou-se às vaidades da vida, sem fazer caso do chamado que experimentava, até que escutou a voz de Jesus que lhe pediu para deixar tudo e ir a Varsóvia, capital da Polônia, para entrar em um convento.
Viajou sem despedir-se de seus pais, levando apenas um vestido. Lá, falou com um sacerdote, o qual conseguiu para ela hospedagem na casa de uma paroquiana.
Bateu à porta de vários conventos, mas era sempre rejeitada; acabou sendo recebida na sede da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, mas antes teve que trabalhar como doméstica durante um ano, para pagar seu ingresso. 
Poucas semanas depois, teve a tentação de deixar o convento, mas teve uma visão na qual Jesus apareceu com seu rosto destroçado e coberto de chagas. Ela perguntou: “Jesus, quem te feriu tanto?”. O Senhor respondeu: “Esta é a dor que você me causaria ao deixar este convento. É para aqui que te chamei e não para outro lugar; e tenho preparadas para ti muitas graças”.
Ali permaneceu,  tomou o hábito religioso e pronunciou seus votos. Entre suas irmãs, serviu como cozinheira, jardineira e até mesmo porteira.
A esta simples mulher, piedosa, mas também alegre e caritativa, Jesus apareceu em diversas ocasiões mostrando-lhe o seu infinito amor misericordioso pela humanidade. Essas aparições foram registradas por Faustina em seu diário, onde relatou ter recebido instruções de Jesus,  para que desse a conhecer ao mundo a Sua Misericórdia e também a devoção do Terço da Misericórdia. 
A pedido de Santa Faustina e de seu confessor, o Padre Michael Sopoćko, o famoso pintor polonês Eugeniusz Marcin Kazimirowski pintou em 1934 o primeiro quadro mostrando Jesus no contexto da Divina Misericórdia - a imagem ao lado é uma reprodução desse quadro.
Em 5 de outubro de 1938, após longos sofrimentos suportados com grande paciência, partiu para a Casa do Pai. No ano 2000, foi canonizada pelo seu compatriota João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo de Páscoa como “Domingo da Divina Misericórdia”;   João Paulo II, em Maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia, decretando que a partir de então segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar "Domingo da Divina Misericórdia"
A Igreja recomenda-nos recitar o Terço da Misericórdia, na forma aqui descrita

SANTA JOANA (GIANNA) BARETTA MOLLA : MÃE EXEMPLAR


Na família italiana dos Baretta, de Milão, os treze filhos foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola acontecida no início do século XX e por duas mortes ocorridas na primeira infância. Desses oito,  uma tornou-se pianista, dois engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois tornou-se sacerdote, e dois médicos tornaram-se religiosos missionários: irmã Virgínia e padre Alberto, que trabalhou no Brasil e é objeto de um processo de canonização.



Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou em medicina, com especialização em pediatria, concluída em 1952. Porém preferiu atuar como clínica geral, atendendo especialmente velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.

Em 1955, casou-se com Pedro Molla. O casal viveu na intensa prática religiosa familiar, inserida com harmonia na vida moderna. Joana amava música, esquiar e pintar. Frequentava teatros e concertos com o marido, um importante executivo. 

Residiram em Magenta, onde Joana participava ativamente das atividades da Associação Católica Feminina.  

Tiveram três filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura (todos na foto ao lado). No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, foi hospitalizada, tendo sido descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade do caso, a única perspectiva de sobreviver estava no aborto, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possuía valores cristãos firmemente consolidados e colocou em primeiro lugar o direito à vida, decidindo, com o preço da sua própria vida, ter o bebê.

Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.

Ao proclama-la santa em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, um exemplo para os casais.

Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando minha vida à cura e assistência aos anciãos".

Um exemplo a ser seguido!

segunda-feira, 15 de abril de 2019

COBRIR AS IMAGENS NA SEMANA SANTA?


É um costume muito antigo da Igreja cobrir com panos roxos as cruzes, quadros e imagens sacras, a partir do quinto Domingo da Quaresma, também chamado de Primeiro Domingo da Paixão – esse é o domingo que antecede o Domingo de Ramos. A tradição prevê também que, após a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-Feira Santa, sejam retiradas também as toalhas do altar.


A cruz coberta lembra-nos a humilhação de   Jesus Cristo, que teve de ocultar-se para não ser apedrejado pelos judeus, como nos relata o Evangelho de São João: “Os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais? (…). Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos. Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu” (Jo 10, 31 -32 e 39-40).

O ato de cobrir as imagens sacras, também chamado “velatio”, representa o luto pelo sofrimento de Jesus Cristo, procurando fazer com que os fiéis reflitam sobre esse tema e em suas implicações para nossa vida.

Antes da reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II era obrigatório cobrir todas as cruzes e imagens; hoje     isso não é obrigatório – segundo o  Missal Romano, há várias hipóteses:   pode-se cobrir as imagens ou não as cobrir; se forem cobertas, devem permanecer assim desde a tarde do sábado anterior ao V Domingo da Quaresma, até ao começo da Vigília Pascal.

De novo vale lembrar que a Igreja considera importante não o cobrir as imagens, mas sim a nossa atitude nesse tempo. 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

O ATO DE COMUNGAR: ALGO A SER FEITO COM MUITA DEVOÇÃO E CUIDADO

A Igreja prevê que a comunhão pode ser dada sob duas espécies (pão e vinho) aos diáconos e a todos que exercem algum ofício na Missa, e a outras pessoas em algumas situações muito específicas. 

Neste post, vamos conversar sobre a forma mais comum de Comunhão, aquela em que recebemos o corpo e o sangue de Cristo através da hóstia, apenas. 

No passado, os fiéis sempre recebiam a hóstia na boca, ajoelhados. Mais recentemente passou a ser possível recebe-la também nas mãos, ajoelhados ou em pé, embora em determinadas situações, como em casas de congregações religiosas, possam haver regras mais rígidas a respeito. Fora dessas situações muito específicas, há liberdade para o fiel, não podendo o sacerdote negar-lhe a Comunhão por este preferir ajoelhar-se e/ou receber na língua.  

No entanto, qualquer que seja a forma de recebermos a hóstia, alguns cuidados devem ser tomados, de forma a que seja mantido o clima de   reverência e piedade.

Quando iremos receber a Comunhão em   pé, devemos fazer uma reverência em respeito ao Senhor ao nos aproximarmos do sacerdote ou do ministro, que nos apresentará a hóstia com a expressão “O Corpo de Cristo”, a que responderemos com um “Amém”, significando nossa concordância com a afirmação de que é o próprio Cristo que estamos recebendo.  Ao recebermos a Comunhão ajoelhados, não é necessária a reverência, pois o ajoelhar-se já é um sinal de respeito.

O fiel que recebe a Eucaristia na mão, deve levá-la à boca imediatamente, antes de voltar ao seu lugar; havendo fila para a Comunhão, apenas se afastará, ficando voltado para o altar, a fim de permitir que se aproxime aquele que o segue. Cuidado especial deve ser tomado para que nenhum fragmento da hóstia caia ao chão ou permaneça na mão do comungante.

Assim, o ato de comungar não deve ser visto como algo rotineiro, mas sim com sentimento de alegria e gratidão, uma vez que o próprio Deus quer se entregar a nós, como alimento, para nos comunicar sua Vida, nutrindo-nos como a filhos queridos.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

OS VICENTINOS


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A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) define-se como uma organização de leigos, homens e mulheres, dedicada à caridade.



Suas origens estão nas obras de São Vicente de Paulo (Vincent de Paul), que nasceu na cidade de Pouy, na França, em 24 de abril de 1581 e morreu em Paris em 27 de setembro de 1660. Filho de lavradores pobres, foi ordenado aos 19 anos de idade. 

Logo, conscientizou-se quanto ao estado de abandono religioso e miséria em que viviam as populações do campo. Percebeu que os pobres tinham necessidades urgentes e que, para ser fiel a Cristo, era preciso servi-los. Começou, então, a organizar diversas instituições de caridade, a partir de 1612.

Passando a residir em Paris e enfrentando uma época de guerra, confusão política, grandes problemas sociais e de desorganização da Igreja, o Padre Vicente de Paulo passou a se dedicar ainda mais fortemente à evangelização e a servir aos pobres. Para este fim, fundou a Congregação da Missão e a Companhia das Filhas da Caridade. De muitas maneiras e com criatividade, desenvolveu uma intensa ação caritativa e missionária, sempre contando com os padres e irmãos de sua Congregação, com as irmãs de Caridade e com o apoio de muitos leigos. Pelo seu trabalho e exemplo de vida, foi santificado em 1737.

Mais tarde, ainda na França, foi criada a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). A primeira reunião ocorreu em 24 de abril de 1833, na sede do jornal A Tribuna Católica, de propriedade de Emmanuel Bailly. Junto com ele, estavam os estudantes Antoine-Frédéric Ozanam, Auguste Le Taillandier, Jules Delvaux, Paul Lamache, François Lallier e Félix Clavé.

Bailly e jovens estudantes procuravam, com a criação da entidade, criar um espaço onde pudessem fortalecer sua fé contra as ideologias materialistas,  por meio do serviço aos necessitados.

O líder do grupo era Antoine-Frédéric Ozanam  (Milão23 de Abril de 1813 — Marselha8 de Setembro de 1853). Foi  professor de Direito e era formado também em Letras, pela Universidade Sorbonne. A grande influência de suas ideias converteu muitas pessoas ao catolicismo e seu entusiasmo ajudou a expandir a presença da SSVP no mundo e chegou ao Brasil em 1872, quando foi fundada a Conferência de São José, no Rio de Janeiro.

Ozanam foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em agosto de 1997. Atualmente, sua canonização está em análise no Vaticano.

Existem três Conferências Vicentinas vinculadas ao nosso Santuário:   Nossa Senhora Aparecida, Santa Cecília e Santa Clara.