domingo, 20 de setembro de 2020

“SANTO ANJO DO SENHOR”: MAIS DO QUE UMA ORAÇÃO INFANTIL

Há muito tempo as crianças católicas vêm aprendendo a oração do Santo Anjo do Senhor,  ensinada em casa, pelos pais, nas escolas católicas ou na Igreja. 

É uma oração simples, fácil de ser memorizada, que invoca a intercessão do anjo da guarda. Ela se tornou um elemento básico da cultura católica e vem sendo transmitida de geração em geração.

Por muitos anos, acreditou-se que Santo Anselmo de Cantuária, um monge beneditino que viveu no século XI, fosse o autor da oração. No entanto, estudos recentes concluíram que a oração provavelmente foi composta por Reginaldo de Cantuária, outro monge beneditino que viveu na mesma época que Santo Anselmo.

Independentemente de quem tenha criado a oração, o que temos que ter em mente é a sua riqueza e a sua tradição, que remonta a quase mil anos. A Igreja preservou-a durante todos esses anos por causa de sua verdade simples e profunda. Ela reconhece a existência de nossos anjos da guarda e invoca sua ajuda em nosso tempo de necessidade.

Os anjos da guarda estão aqui para nos proteger, nos guiar e nos levar à vida eterna. Esta não é apenas uma “oração infantil”, mas uma oração que todos deveriam dizer diariamente. 

Essa oração nos lembra que os anjos podem ter um impacto em nossas vidas e estão aqui por causa do amor de Deus por nós, que podemos invocar o seu auxílio e confiar na promessa de Jesus de que os nossos “anjos sempre contemplam o rosto de meu Pai que está nos céus” (Mateus 18:10).

Vamos aproveitar e rezar agora:

Santo Anjo do Senhor,

meu zeloso guardador,

se a ti me confiou a piedade divina,

sempre me rege,

me guarda,

me governa

e me ilumina.

Amém

 

Evangelize! Repasse este post.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

A PRIMEIRA EPÍSTOLA DE SÃO PAULO AOS TESSALONICENSES

Em sua segunda viagem missionária, Paulo, Silas e Timóteo chegam pela primeira vez à cidade de Tessalônica, hoje chamada em português Salônica e em grego Thessaloniki. Na atualidade essa é a segunda maior cidade da Grécia.

No período em que ficaram na cidade, Paulo pregou na sinagoga, tendo conseguido a conversão de um grande número de pessoas, lançando as bases de uma das mais importantes comunidades cristãs da época.

Mas eles permaneceram na cidade por pouco tempo, pois os judeus, movidos pela inveja (Atos 17:5), revoltaram a cidade e iniciaram então uma perseguição contra Paulo, acusando-o de traição ao Imperador (Roma dominava a região).

Paulo e Silas fugiram para Beréia, hoje Véria, onde também conseguiram muitas conversões, atraindo novamente a atenção dos judeus de Tessalônica que seguiram para lá para incitar a população. 

Paulo foi obrigado a se separar deles e, por mar, foi a Atenas e em seguida a Corinto, também cidades gregas. 

Em Corinto, encontrou-se com Timóteo, que fora a Tessalônica, de onde trouxe ótimas noticias sobre a fé, esperança, amor e perseverança dos cristãos daquela cidade, mesmo em meio às perseguições sofridas. Paulo, feliz com as notícias, escreveu-lhes então esta carta, ao redor do ano 40.

Nela, Paulo mostra seu carinho pela comunidade. É uma mensagem de ânimo diante da luta do dia a dia; Paulo elogia a perseverança dos cristãos de Tessalônica e dá aos cristãos de hoje uma visão de como vivia uma comunidade nos primeiros tempos do cristianismo.

Na carta, Paulo os chama de ekklesia (igreja, assembléia) , sendo essa a primeira vez que a essa palavra é usada no Novo Testamento.



domingo, 6 de setembro de 2020

DISSE O PAPA: A FOFOCA É PIOR QUE A COVID

No domingo 6 de setembro, durante a oração do Angelus, disse o Papa: "As fofocas fecham o coração da comunidade. O Demônio é o grande fofoqueiro, sempre falando mal dos outros. Ele é um grande mentiroso que procura desunir a Igreja e separar os irmãos. Esforcemo-nos para não fofocar. A fofoca é uma peste pior que a COVID. Façamos um esforço, nada de fofocas"

O Papa também nos orientou a fazer a "correção fraternal" dos irmãos que erram. Pediu que esse seja um hábito saudável, de forma a que se possa sempre manter nas nossas comunidades relações fraternais, baseadas no perdão e sobretudo na força invencível da misericórdia de Deus. 

No mesmo domingo nosso Reitor, o Padre Carlos, tratou do assunto de forma muito feliz, falando-nos do Evangelho do dia,  Mt 18,15-20.

sábado, 5 de setembro de 2020

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, O MAIOR PREGADOR CRISTÃO

São João Crisóstomo nasceu no ano de 347  em, Antioquia, hoje Antáquia, na Turquia; é considerado o maior pregador cristão de todos os tempos.

Muito estudioso, desde  cedo foi atraído pelo chamado de Deus,   vivendo seis anos como eremita, sendo os dois últimos em uma caverna.

Foi ordenado  no ano de 386, permanecendo como padre em Antioquia por doze anos onde ganhou enorme popularidade pela eloquência de suas falas na catedral da cidade, especialmente  sobre passagens da Bíblia e ensinamentos morais.

Enfatizava a caridade e se mostrava sempre preocupado com as necessidades materiais e espirituais dos pobres. Falava também contra o abuso da riqueza e das propriedades pessoais.

No final do ano de 397, foi nomeado arcebispo de Constantinopla, hoje Istambul (na Turquia) que era a capital do império e uma das maiores cidades do mundo. Sempre preocupado com os pobres, ali  fundou hospitais destinados a eles.

Com seus dons de grande pregador, conseguia se fazer entender por todos, inclusive pelas pessoas mais simples; explicava como  a Bíblia poderia ser utilizada para dirigir a vida cotidiana. 
Pregando contra a corrupção, os privilégios e a imoralidade de grande parte dos nobres e do clero, tomou medidas que geraram o afastamento de inúmeros padres e até mesmo de um bispo.

Tudo isso tornava-o cada vez mais querido pelo povo e odiado pelos que criticava, que através de intrigas, conseguiram que o governo o exilasse para uma área remota, onde morreu no ano de 407. Suas últimas palavras foram "Glória a Deus por todas as coisas".

Foi canonizado e proclamado Doutor da Igreja. Além da Igreja Católica, é venerado pelas igrejas Ortodoxa, Anglicana e Luterana. 

É lembrado no dia 13 de setembro.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

EM SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA, ESTUDEMOS O DEUTERONÔMIO.

Neste ano,  a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia fundamentando-se no livro do Deuteronômio, com o lema “Abre tua mão para o teu irmão” (Dt 15,11).

Em função da pandemia, a sugestão da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB é que neste ano a oração, a reflexão e os estudos sejam feitos em família ou grupos de convivência (amigos, colegas de trabalho, círculos bíblicos etc.). 

Uma  sugestão adicional é fazer encontros pelas plataformas que permitem reuniões online - encontros como estes podem ser organizados pelas comunidades e paróquias.

O Deuteronômio é um livro do Antigo Testamento, cuja autoria é atribuída a Moisés, que viveu cerca de 1.400 anos antes de Cristo e que guiado por Deus, liderou a libertação do povo israelita da escravidão no Egito.

Ao longo de 34 capítulos, o livro narra como Moisés conduziu o povo pelo deserto em direção à Terra Prometida, numa jornada que durou 40 anos.

Além de reforçar a importância de seguir os 10 mandamentos, Moisés alerta o povo acerca da importância do amor a Deus, dizendo: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento” (Dt 6:5). 

Essas palavras foram lembradas por Jesus  conforme dito por Marcos, 12:28-34:
  • Chegou um dos escribas e, tendo ouvido a discussão e vendo que Jesus lhes havia respondido bem, fez-lhe esta pergunta: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

  • Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só;

  • e amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.

  • O segundo é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

  • Disse-lhe o escriba: Na verdade, Mestre, disseste bem que Ele é um; e não há outro senão Ele;

  • e que o amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios.

  • Vendo Jesus que ele havia falado sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. Ninguém ousava mais interrogá-lo.

Oremos, reflitamos e estudemos!
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