Santa Lídia é considerada a primeira pessoa europeia a se converter ao cristianismo, conforme registrado no Novo Testamento.
Seu encontro com o apóstolo Paulo, narrado em Atos dos Apóstolos (At 16, 11-15), aconteceu na cidade de Filipos, na Macedônia, por volta do ano 50 d.C.
Lídia era uma mulher de negócios, vendedora de púrpura — um tecido caro e sofisticado, geralmente associado à nobreza.
Provavelmente era uma mulher de posses e influência, o que torna sua história ainda mais singular, já que poucas mulheres ocupavam esse tipo de posição na época. Ela seguia a fé judaica até ouvir a pregação de Paulo.
Segundo o relato bíblico, Lídia teve o coração aberto por Deus para aceitar as palavras do apóstolo, sendo batizada junto com sua família.
Sua casa se tornou um dos primeiros centros de reunião da comunidade cristã local, o que demonstra seu compromisso com a nova fé e sua hospitalidade.
Santa Lídia é celebrada como símbolo de acolhimento, fé firme e protagonismo feminino na Igreja nascente.
Sua memória é celebrada em 3 de agosto. Ela inspira cristãos até hoje pela coragem de abraçar o novo e colocar sua vida a serviço do Evangelho.