terça-feira, 23 de setembro de 2025

AS PRIMEIRAS SEXTAS FEIRAS DE CADA MÊS SÃO ESPECIAIS

Na tradição católica, a primeira sexta-feira de cada mês é considerada especial por causa da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

Essa prática tem origem nas revelações feitas a Santa Margarida Maria Alacoque (1647–1690), religiosa francesa da Ordem da Visitação. 

Segundo ela, Jesus pediu que os fiéis comungassem na primeira sexta-feira de nove meses consecutivos, em reparação às ofensas cometidas contra o Seu Coração.

Santa Margarida relatou que Jesus lhe mostrou Seu Coração, símbolo de amor e misericórdia, pedindo reparação pelas ingratidões e pecados da humanidade.

A devoção foi oficialmente aprovada pela Igreja e espalhou-se sobretudo a partir do século XIX. 

Ajude a evangelizar: compartilhe esta postagem,

domingo, 14 de setembro de 2025

LEÃO XIV COMPLETOU 70 ANOS - O QUE OUTROS PAPAS FAZIAM QUANDO TINHAM ESSA IDADE?




O papa Leão XIV celebrou em 14 de setembro, o seu 70º aniversário no Vaticano — o primeiro como pontífice.

Mas é curioso saber o que faziam alguns outros papas quando chegaram a essa idade:

- Francisco: em 2006, o cardeal Jorge Mario Bergoglio comemorava seus 70 anos como arcebispo de Buenos Aires.

- Bento XVI celebrou seus 70 anos oito anos antes de sua eleição - era então o cardeal Joseph Ratzinger.

- João Paulo II já era o papa há quase doze anos.

- João Paulo I, que morreu 34 dias após a eleição, aos 65 anos, está entre os papas que não chegaram aos 70 nos dois últimos séculos, juntamente com Bento XV (falecido aos 67 anos), Leão XII (68 anos) e Pio VIII (69 anos).

- João XXIII era o núncio apostólico na França.

- Pio VII também comemorou seu 70º aniversário na França, em 1812: estava preso no castelo de Fontainebleau, por ordem de Napoleão Bonaparte.

São fatos interessantes, mas o que devemos fazer é orar por Leão XIV, pedindo a Deus que lhe dê saúde e sabedoria.

Ajude a evangelizar: compartilhe esta postagem.

domingo, 7 de setembro de 2025

SÃO CARLO ACUTIS: O PRIMEIRO SANTO GAMER DA IGREJA CATÓLICA

 




Carlo Acutis (1991–2006) nasceu em Londres e cresceu em Milão, em uma família pouco religiosa. 

Desde cedo, porém, demonstrou profunda devoção à Eucaristia e à Virgem Maria, chegando a inspirar a própria mãe a retornar à fé.

Apaixonado por tecnologia, viu na internet uma ferramenta de evangelização. 

Aos 14 anos, criou um site que catalogava milagres eucarísticos e aparições marianas reconhecidas pela Igreja, projeto que se espalhou pelo mundo e o tornou conhecido como o “primeiro santo gamer”.

Apesar da juventude, vivia com simplicidade: limitava os videogames, defendia colegas em dificuldades e se dedicava à oração diária, à Missa e à confissão frequente. 

Recebeu a Primeira Comunhão aos sete anos e logo fez da adoração eucarística parte de sua rotina.

Aos 15 anos, diagnosticado com leucemia agressiva, ofereceu seus sofrimentos pelo Papa e pela Igreja. 

Faleceu em 12 de outubro de 2006, em Monza, deixando como última mensagem à mãe: “Não tenha medo. A morte é passagem para a vida eterna.” 

Foi sepultado em Assis, por desejo próprio.

Pouco após sua morte, iniciou-se o processo de canonização. Em 2020, Carlo foi beatificado após a Igreja reconhecer a cura de uma criança no Brasil. 

Em 2024, o Papa Francisco aprovou um segundo milagre: a recuperação de uma jovem na Costa Rica. 

Finalmente, em 7 de setembro de 2025, o Papa Leão XIV proclamou sua canonização.

Hoje, São Carlo Acutis inspira jovens do mundo todo, mostrando que fé e tecnologia podem caminhar juntas como instrumentos de esperança e evangelização.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

SANTA MÔNICA E SANTO AGOSTINHO: LÁGRIMAS QUE GERARAM SANTIDADE

Santa Mônica nasceu em 331, em Tagaste,  hoje Souk Ahras, na Argélia, norte da África. 

Desde cedo, sua vida foi marcada por provações e pela fé.

Casou-se com Patrício, um homem de temperamento difícil, violento e infiel. 

Apesar do sofrimento, Mônica enfrentou o casamento com paciência, oração e caridade - seu testemunho transformou o próprio marido, que se converteu antes de falecer.

O casal teve três filhos: Agostinho, Navígio e Perpétua, que abraçou a vida religiosa. Já Agostinho, o primogênito, foi quem mais deu preocupações à mãe.

Aos 17 anos, após a morte do pai, Agostinho foi estudar em Cartago. Ali mergulhou em uma vida desregrada, em busca desenfreada pelo prazer e pela adesão ao maniqueísmo, uma seita que negava a fé cristã. 

É desse tempo sua famosa frase registrada em em seu livro Confissões: "Senhor, dai-me castidade e continência, mas não agora."

Mônica, porém, nunca desistiu. Rezava sem cessar pela conversão do filho. Pedia orações aos bispos e até ouviu de um deles as palavras que lhe deram forças: "É impossível que se perca um filho de tantas lágrimas."

Com o tempo, Agostinho reconheceu seus erros. Em Roma e depois em Milão, aproximou-se de Santo Ambrósio, bispo e grande pregador, cuja amizade foi decisiva para sua transformação. Ali, finalmente, aconteceu a tão esperada conversão.

Mônica, que havia seguido o filho em sua jornada, pôde ver com os próprios olhos a graça alcançada. Pouco antes de morrer, em Ostia, disse a Agostinho: "Vendo-te hoje cristão, nada mais me resta a fazer neste mundo." Era o ano de 387.

O corpo de Santa Mônica hoje repousa na Basílica de Santo Agostinho, em Roma. 

Ela foi canonizada não por milagres extraordinários, mas pela perseverança em transformar sua família com mansidão, fé e amor. Sua festa é celebrada em 27 de agosto.

Agostinho, por sua vez, tornou-se bispo de Hipona e um dos maiores pensadores do cristianismo.

Suas obras, como A Cidade de Deus e Confissões, moldaram a filosofia ocidental. Faleceu em 430, aos 75 anos, sendo lembrado no dia 28 de agosto.

Muito do que Santo Agostinho se tornou deve-se às lágrimas e orações de sua mãe. 

Não à toa, Santa Mônica é patrona das mães que rezam por seus filhos. 

No Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, existe um grupo de mães intercessoras que seguem seu exemplo:   a oração de uma mãe, como nos ensina a história de Mônica, tem força para transformar vidas e até o rumo da Igreja. 

Ajude a evangelizar: repasse este post.


domingo, 10 de agosto de 2025

A MITRA - UMA INSÍGNIA DOS BISPOS


A mitra é uma das insígnias episcopais, junto com o anel, o báculo e a cruz peitoral. A foto abaixo mostra o antigo bispo de nossa diocese, Dom Gil Antonio Moreira  usando essas insígnias.


Até o século X, a mitra era usada somente pelo papa, mas, depois foi adotada também para uso dos bispos e abades, que são os responsáveis pelos mosteiros.

A mitra é usada nos momentos mais significativos das celebrações. Os bispos e abades colocam a mitra sobre a cabeça quando estão sentados, quando fazem a homilia, quando abençoam os fiéis e  durante as procissões e celebrações dos sacramentos.

Existem dois tipos de mitra, basicamente. Um é o simples sem detalhes ou ornamentos, branca ou dourada, usado quando o bispo preside a missa.

O outro tipo é ornado e é utilizado quando um bispo preside a missa concelebrada por outros bispos que usam a mitra simples.

Quando os cardeais concelebram a missa usam mitras simples com franjas vermelhas. Já a mitra do Papa, em geral, tem contornos prateados ou dourados.

O Cerimonial dos bispos também indica que o bispo deve usar a mitra simples em celebrações penitencias, ligadas à quaresma e no dia de finados.

O respeito e consideração ligados à mitra, como aos paramentos eclesiásticos, refletem o respeito e devoção a Jesus e à Igreja.

domingo, 3 de agosto de 2025

Santa Lídia: a primeira cristã da Europa


Santa Lídia é considerada a primeira    pessoa europeia a se converter ao cristianismo, conforme registrado no Novo Testamento. 

Seu encontro com o apóstolo Paulo, narrado em Atos dos Apóstolos (At 16, 11-15), aconteceu na cidade de Filipos, na Macedônia, por volta do ano 50 d.C.

Lídia era uma mulher de negócios, vendedora de púrpura — um tecido caro e sofisticado, geralmente associado à nobreza.

Provavelmente era uma mulher de posses e influência, o que torna sua história ainda mais singular, já que poucas mulheres ocupavam esse tipo de posição na época. Ela seguia a fé judaica até ouvir a pregação de Paulo.

Segundo o relato bíblico, Lídia teve o coração aberto por Deus para aceitar as palavras do apóstolo, sendo batizada junto com sua família. 

Sua casa se tornou um dos primeiros centros de reunião da comunidade cristã local, o que demonstra seu compromisso com a nova fé e sua hospitalidade.

Santa Lídia é celebrada como símbolo de acolhimento, fé firme e protagonismo feminino na Igreja nascente. 

Sua memória é celebrada em 3 de agosto. Ela inspira cristãos até hoje pela coragem de abraçar o novo e colocar sua vida a serviço do Evangelho.

domingo, 29 de junho de 2025

UMA JORNADA INESQUECÍVEL PELO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA


Uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida oferece uma experiência única de fé, história e arte.

Quando conhecemos os principais pontos do Santuário, vivenciamos uma jornada inesquecível: 

Nicho de Nossa Senhora Aparecida: na nave sul da Basílica, o Portal de Nossa Senhora  é ladeado por doze mulheres do Antigo Testamento, que prefiguram Maria, a escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador. Essas mulheres são: Eva, Sara, Rebeca, Lia, Raquel, Miriam, Débora, Rute, Ana, Abigail, Judite e Ester.



- Museu: seu rico acervo histórico e cultural, traz exposições que mostram a importância de Nossa Senhora Aparecida para o Brasil e para a fé de milhões de devotos. 

- Mirante: a 110 metros de altura, oferece uma vista panorâmica do Santuário, da cidade de Aparecida e do Rio Paraíba, onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora.

- Fachadas: uma "Bíblia a céu aberto" com mosaicos que narram momentos marcantes da Bíblia.

- Cúpula Central: permite uma vista incrível do interior da Basílica, mostrando detalhes da obra do artista Cláudio Pastro e a grandiosidade do Santuário.

A visita aos principais pontos do Santuário é uma jornada perfeita para quem busca uma experiência completa que une espiritualidade, cultura e arte, em um ambiente que toca o coração.


Ajude a evangelizar, compartilhe esta postagem