No passado, pertencíamos à Paroquia de Vila Arens, que foi criada em 1922 - anteriormente, todo o território de Jundiaí estava ligado à Paróquia Nossa Senhora do Desterro.
No dia 11 de dezembro de 1922 chegaram a Jundiaí os primeiros padres Salvatorianos, Vicente Hirschle e Eucário Merker. O pároco de Jundiaí era o Cônego Higino de Campos, que havia pedido a eles que assumissem a capela do bairro de Vila Arens, a Capela de Santa Cruz, localizada onde hoje fica a Praça Quintino Bocaiúva, popularmente conhecida como “Largo da Feira”. Nas fotos acima, feitas em 1927, aparecem a Capela e o prédio, hoje ocupado pelo Colégio Divino Salvador; à frente do mesmo aparece um terreno desmatado onde seria construída a nova igreja. Essas fotos foram colorizadas por Sergio Borin.
No mesmo ano, em 23/12/1922, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, criou oficialmente a Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens. O Decreto de criação da Paróquia indica a origem do título: “Porque os Padres Salvatorianos, aos quais seria confiada a Paróquia, “vieram no octavário da festa da Imaculada Conceição”.
No dia 14/01/1923, o Cônego Higino de Campos, promulgava solenemente o referido decreto e no dia 21/01/1923, acontecia a solene instalação da nova Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens e a posse de seu primeiro Pároco, Pe. Vicente Hirschle e do Vigário Paroquial Pe. Eucário Merker.
No dia 9 de setembro de 1923, foi assinada, no Cartório do 1º Ofício de Jundiaí, a escritura do terreno para a construção da nova matriz, doado pela Companhia de Fiação e Tecidos São Bento à Mitra Arquidiocesana de São Paulo. Aos 14 de Agosto de 1927, era lançada a primeira pedra da futura Matriz; a foto acima mostra-a em construção.
Finalmente, no dia 28/01/1934 dava-se a inauguração da nova e atual Igreja Matriz de Vila Arens. Em seu interior, destacam-se as pinturas do artista sacro Bruno De Giusti, que, na década de 70, pintou a parte interna da igreja. Nas pinturas, estão retratadas pessoas ligadas à paróquia.
A igreja tem um órgão alemão e um carrilhão de 4 sinos, um dos quais é um dos maiores da América Latina. Vale lembrar que em 1957 a igreja foi atingida por um grande incêndio e que a Paróquia continua administrada pelos Padres Salvatorianos, que tão grandes serviços prestam à nossa comunidade.