terça-feira, 31 de agosto de 2021
SÃO RAIMUNDO NONATO, O QUE QUASE NÃO NASCEU
sábado, 21 de agosto de 2021
REFUGIADOS DA VENEZUELA NO BRASIL
A tragédia que vem ocorrendo no Afeganistão, com a tomada do poder pelo Taleban, embora em escala muito menor, vem acontecendo na vizinha Venezuela.
terça-feira, 10 de agosto de 2021
IRMÃS PAULINAS: 90 ANOS DE BRASIL
No dia 21 de outubro
de 1931, desembarcou no porto de Santos a primeira missionária paulina a vir para
terras brasileiras, a Irmã Dolores Baldi. Em 28 de dezembro do mesmo ano,
uniu-se a ela a Irmã Estefanina Cillario. Ambas vieram da Itália e eram muito jovens, na casa dos 20 anos.
A cidade de São Paulo foi o primeiro destino missionário das Paulinas
fora da Itália. Fundada em 1915 pelo Bem-Aventurado Tiago Alberione e pela
Venerável Irmã Tecla Merlo, essa congregação é o segundo ramo da Família
Paulina, iniciada com a fundação da Pia Sociedade de São Paulo (Padres e irmãos
Paulinos), que chegou ao Brasil meses antes das Paulinas.
O primeiro trabalho das missionárias no Brasil começou pela produção
editorial de materiais de evangelização e espiritualidade. Atualmente, a Paulinas
Editora está entre as maiores editoras católicas do País,
Aos poucos, começaram a surgir jovens vocacionadas para essa missão e a
congregação foi se expandindo. No começo, o apostolado da difusão dos livros e
revistas era feito pelas irmãs, porta a porta. Então, surgiram as primeiras
livrarias que logo se tornaram referência para os católicos.
Em 1934, nasceu a edição brasileira da revista Família Cristã, inspirada
na versão italiana, fundada pelo Padre Alberione. As primeiras capas da revista
eram importadas da Itália e anexadas no conteúdo, no formato de folheto. A
revista era cortada, perfilada e grampeada, em um processo artesanal de
acabamento, feito pelas próprias irmãs, e se tornou a revista católica de maior
circulação no Brasil.
As Filhas de São Paulo também se destacaram na produção fonográfica,
quando, em 1960, fundaram a gravadora Paulinas-Comep, que lançou grandes nomes
da música católica no País, entre os quais o Padre Zezinho. No campo
audiovisual, as Paulinas-Multimídia já publicou inúmeros DVDs sobre a vida de
santos, shows, documentários e histórias infantis e juvenis.
As Paulinas também desenvolvem um trabalho social há mais de 20 anos no
bairro do Grajaú, na periferia da zona Sul de São Paulo, por meio do Centro de
Promoção Humana Irmã Tecla Merlo, voltado para o atendimento de crianças,
adolescentes e suas famílias.
Atualmente, as Paulinas contam com 186 religiosas que vivem em 18
comunidades da congregação nas cinco regiões do Brasil, onde continuam a missão
confiada às primeiras missionárias italianas.
A trajetória das Paulinas é marcada pelos grandes desafios da
modernidade: da composição manual à editoração eletrônica, do vinil à música
digital, do telefone à internet, e dos pontos de venda às livrarias virtuais,
afirmou a Superiora Provincial das Paulinas no Brasil, Irmã Marlene Konzen.
E, para acompanhar essas evoluções, as Paulinas estão em constante
inovação. Desde o início de 2021, a revista Família Cristã passou a
ser uma publicação inteiramente digital, reformulada para atender às
necessidades das novas gerações. As músicas da Paulinas-Comep também estão
disponíveis nas plataformas de streaming. No campo da formação, além dos
cursos presenciais, a congregação investe em cursos na modalidade a distância
(EAD), nas áreas de Bíblia, Comunicação e Catequese.
Além das 31 livrarias físicas espalhadas pelo Brasil, a Paulinas conta
com uma livraria virtual que, especialmente no período da pandemia, expandiu
seu alcance.