Entre as figuras mais marcantes dos primeiros tempos do cristianismo primitivo está Santo Estevão, reconhecido como o primeiro mártir de nossa fé.
Sua história, relatada nos Atos dos Apóstolos, revela a força da convicção e o poder do testemunho diante da perseguição.
Estevão era um dos sete homens escolhidos pelos apóstolos para ajudar na organização da jovem comunidade cristã de Jerusalém.
Sua missão principal era auxiliar na distribuição de alimentos e recursos aos necessitados, especialmente às viúvas.
Mas sua atuação ia muito além das tarefas práticas: ele se destacava pela sabedoria e inspiração espiritual, pregando com coragem sobre Jesus Cristo e sua mensagem de salvação.
Essa ousadia, no entanto, despertou a ira das autoridades religiosas da época. Acusado injustamente de blasfêmia, Estevão foi levado ao Sinédrio - o tribunal judaico - para ser julgado.
Em sua defesa, ele fez um discurso poderoso, recordando a história do povo de Israel e denunciando a resistência dos líderes à vontade de Deus.
Suas palavras inflamaram ainda mais seus acusadores, que o arrastaram para fora da cidade e o apedrejaram até a morte.
Enquanto as pedras caíam sobre ele, Estevão orou pedindo a Deus que perdoasse seus algozes, ecoando as palavras de Jesus na cruz. Esse gesto de compaixão tornou-se símbolo máximo do amor cristão.
A morte de Estevão não silenciou sua mensagem. Pelo contrário, seu testemunho inspirou gerações de fiéis e fortaleceu a expansão do cristianismo.
Celebrado em 26 de dezembro, Santo Estevão continua sendo lembrado como exemplo de fé inabalável, coragem e perdão, valores que permanecem essenciais no mundo atual.
Consta que Paulo, que ainda não havia se convertido, assistiu à morte de Estevão, quando fez questão de segurar as capas daqueles que o apedrejaram, como sinal de sua aprovação pela condenação.
Sua conversão, após esse fato, é um exemplo da misericórdia de Deus.
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