A história da catedral de São Paulo começa em 1589, quando se decidiu que uma igreja seria construída na pequena vila de São Paulo de Piratininga, substituindo a capela improvisada que fora construída por José de Anchieta e seus companheiros. Esta igreja foi terminada em 1616.
A antiga Catedral em 1910 |
São Paulo transformou-se em sede de diocese em 1745, o que motivou os fiéis a demolirem a antiga igreja e construírem uma nova, em estilo barroco, terminada em torno de 1764. Essa modesta igreja seria a catedral de São Paulo até 1911, quando foi demolida.
A catedral atual foi construída por iniciativa de Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo. Os trabalhos começaram em 1913 no local da catedral colonial demolida. O arquiteto responsável foi o alemão Maximilian Emil Hehl (que tem descendentes vivendo em Jundiaí).
Todos os mosaicos, esculturas e mobiliário que compõem a igreja foram trazidos por navio da Itália. Entretanto, devido às guerras mundiais, houve grande dificuldade para se concluir a obra. Assim, a inauguração da nova catedral ocorreu somente em 1954, com as torres ainda inacabadas, que só foram concluídas em 1967.
Conhecida como Catedral da Sé é a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 de largura, duas torres com 92 metros de altura e uma enorme cúpula. Tem capacidade para abrigar 8.000 pessoas. No acabamento foram usadas 800 toneladas de mármore.
Merece uma visita, e, daqui de Jundiaí é muito fácil chegar até lá, havendo inclusive uma estação do Metro ao lado da Catedral.