Teve muitos problemas como governante - uma longa guerra contra a Inglaterra e revoltas dos nobres, que desejavam poder absoluto, sem subordinação ao rei; teve sucesso, conseguindo resolver esses problemas.
Foi um rei reformador e lançou as bases da justiça real francesa, na qual o rei era o juiz supremo, a quem qualquer pessoa podia apelar quando se jugasse injustiçada, e introduziu o conceito de presunção de inocência nos processos criminais - os acusados passaram a ser considerados inocentes até que houvesse provas em contrário.
Era admirado por seus súditos e por toda a Europa como um rei extremamente justo. Chegava a ficar várias vezes na semana sob um carvalho no Castelo de Vincennes ouvindo os apelos e pedidos de seus súditos de todas as classes.
Suas ações foram inspiradas nos valores cristãos, sendo ele um homem extremamente devoto da fé católica, punindo a blasfêmia, jogos de azar, juros extorsivos e prostituição. Construiu inúmeros hospitais, leprosários, orfanatos e escolas e era famoso pela sua caridade e cuidado com os pobres e doentes.
Casou-se com a rainha Margarida da Provença em 1234 e com ela teve onze filhos, dentre os quais o rei Filipe III, que o sucedeu.
Os descendentes de São Luís chegaram a quase todos os tronos da Europa e América - os imperadores brasileiros dele descendiam, assim como todos os atuais monarcas europeus.
Em todas as épocas posteriores da história da França, marcada por conflitos, guerras e revoluções, seu governo foi lembrado com nostalgia pelos franceses que usavam as expressões "o bom tempo de meu senhor São Luís" ou como o "século de ouro de São Luís", deixando uma imagem imensamente positiva aos olhos da história e do imaginário popular francês.
Buscando resgatar os lugares santos, participou da 7ª Cruzada; nela sofreu uma derrota militar e ficou preso durante 5 anos ; depois de solto empenhou-se na 8ª Cruzada, durante a qual adoeceu (tifo ou escorbuto) e morreu no norte da África em 25 de agosto de 1270. A imagem ao lado é uma gravura de Gustave Doré que mostra seu aprisionamento.
Foi canonizado pelo Papa Bonifácio VIII em 1297; é lembrado no dia 25 de agosto.
No Brasil, é o padroeiro da Arquidiocese de São Luís do Maranhão.
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