A caminhada de São João Paulo II rumo ao sacerdócio foi interessante: iniciou seus estudos secretamente durante a ocupação nazista da Polônia e pretendeu se tornar um frade carmelita.
Muito cedo, João Paulo II foi apresentado, pelo amigo e mentor Jan Tyranowski, aos escritos de São João da Cruz, um carmelita espanhol que nasceu em 1542.
O futuro papa aprendeu espanhol para ler os escritos de São João da Cruz no original e chegou a escrever artigos a respeito deles.
Em 1945, um grande amigo seu, o frade Leonard Kowalowka (foto ao lado) se tornou Mestre dos Noviços em um mosteiro carmelita e João Paulo II, que estava chegando ao fim de seus estudos para se tornar sacerdote diocesano, pediu ao seu bispo, o futuro cardeal Adam Sapieha, autorização para se tornar carmelita.
Dom Sapihea recusou o pedido, dizendo a João Paulo II que “terminasse o que havia começado“. Resignado, João Paulo II foi ordenado sacerdote diocesano em 1946, tornando-se, mais tarde, bispo, cardeal e papa.
Ninguém sabe o que teria acontecido se João Paulo II tivesse se tornado um frade carmelita, mas o fato nos lembra que quando uma porta se fecha, outra se abre. Deus tinha outros planos para João Paulo II que não eram evidentes na época.
Felizmente, ele perseverou em seus estudos e, embora possa ter sentido o desapontamento da rejeição, mais tarde colheu os frutos de seguir a vontade de Deus.
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