Papa visitará gruta onde viveu São Paulo, em Malta

O Papa Francisco vai rezar na gruta de São Paulo, localizada no complexo da basílica dedicada ao santo, na cidade de Rabat, Malta, durante a viagem que fará ao país nos dias 2 e 3 de abril.

Francisco será o terceiro papa a visitar o lugar sagrado que recebe todos os anos muitos peregrinos de todo o mundo. O local já foi visitado por São João Paulo II, em 27 de maio de 1990, e Bento XVI, em 17 de abril de 2010.

Segundo a tradição, São Paulo viveu na gruta por três meses por volta do ano 60, depois que o navio que o levava a Roma para ser julgado naufragou por causa de uma tempestade.

Segundo a narração de São Lucas nos Atos dos Apóstolos (27, 21-44; 28, 1-11), o Apóstolo dos Gentios permaneceu três meses em Malta, pregando, batizando e curando os doentes

Por isso, os malteses veneram São Paulo como seu padroeiro, já que o cristianismo chegou à ilha graças a ele.

Lembremo-nos que nosso Bispo, Dom Vicente Costa, é natural de Malta, tendo nascido na cidade de Birkirkara, que fica há cerca de 10 quilômetros de Rabat.

O báculo: um importante símbolo em nossa Igreja

No passado, a palavra "báculo" designava um tipo de bastão usado pelos pastores de ovelhas.

Era longo; a ponta que era apoiada no chão era pontiaguda, para ajudar o pastor em suas caminhadas por terrenos difíceis e para espantar animais selvagens que pretendessem atacar o rebanho.

A outra ponta era curva e arredondada, permitindo ao pastor, quando necessário, puxar uma ovelha para perto de si sem feri-la.

Em nossa Igreja, o báculo é um símbolo da autoridade eclesiástica, utilizado por bispos, abades ou abadessas. É usado nas cerimônias solenes não só de nossa Igreja, mas também nas dos ortodoxos, anglicanos e luteranos.

Os bispos recebem o báculo quando de sua ordenação, aceitando seu papel de guia e protetor do povo cristão; como sucessor dos apóstolos, sua função é unir seu rebanho de fiéis e defendê-los do maligno.

Nas imagens de santos que foram bispos, abades ou abadessas usualmente aparecem os báculos; dentre esses, destacam-se os Santos Roque, Nicolau e Agostinho e as Santas Escolástica (irmã de São Bento, imagem abaixo), Matilde e Gertrudes.

São José e São João Batista, considerados pela igreja como "grandes pastores" às vezes também são representados com báculos.

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Depois de quase 500 anos, missa volta a ser celebrada na catedral de Genebra

Um evento maravilhoso para aqueles que esperam a união dos cristãos, aconteceu no dia 5 de março na catedral de São Pedro, em Genebra, Suiça.

Nesse dia, depois de quase 500 anos, foi celebrada uma missa. A catedral teve sua construção concluída por volta de 1160, embora um templo católico existisse no local desde o século IV.

Em 1535, os conflitos gerados pela Reforma Protestante fizeram com que a catedral passasse às mãos da Igreja Protestante Reformada de Genebra, cuja direção foi assumida por João Calvino.

Agora, graças a um convite dos protestantes de Genebra, o padre Pascal Desthieux celebrou a missa, à qual assistiram cerca de 1.500 pessoas.

Durante a missa, além do Padre Desthieux, falou um representante da comunidade protestante, Daniel Pilly; ambos deram ênfase à busca da união dos cristãos e à necessidade de resistir aos ataques de todos os tipos desferidos contra aqueles que seguem Jesus.

Esperemos que iniciativas como essa se multipliquem, lembrando que recentemente, quando um incêndio danificou a catedral luterana de São Paulo, a Arquidiocese local ofereceu dois templos para que os luteranos realizassem seus cultos.

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A Via Sacra

A Via Sacra, também chamada Via Crucis, que em latim significa Caminho da Cruz, se refere ao trajeto que foi percorrido por Jesus carregando a cruz desde o Pretório (residência de Pilatos) até o Calvário onde foi crucificado.

O exercício da Via Sacra, praticado por nós católicos, consiste em fazer esse trajeto mentalmente, meditando e orando. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (do século XI ao XIII); o número de estações (passos ou etapas dessa caminhada) foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de catorze estações, no século XVI.

A realização da Via Sacra tem sido muito recomendada pelos Papas, pois proporciona uma frutuosa meditação acerca da paixão e morte de Jesus Cristo.

Os passos da Via Sacra são:

1. Jesus é condenado à morte;

2. Jesus carrega a cruz às costas;

3. Jesus cai pela primeira vez;

4. Jesus encontra a Sua Mãe;

5. Simão de Cirene ajuda Jesus;

6. Verônica limpa a face de Jesus;

7. Jesus cai pela segunda vez;

8. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém;

9. Jesus cai pela terceira vez;

10. Jesus é despojado de Suas vestes;

11. Jesus é pregado na cruz;

12. Jesus morre na cruz;

13. Jesus é descido da cruz;

14. Jesus é sepultado.

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Santo Agostinho nos fala sobre a morte

Santo Agostinho é um dos pensadores mais importantes da Cristandade. Viveu por volta de 400 d.C. e suas obras têm sido estudadas em todo o mundo. 

Suas reflexões  sobre a morte são muito importantes; longe de serem algo sombrio, triste, desesperador,  elas transmitem um sentimento de serenidade e esperança, como se pode ver no texto abaixo:

“A morte não é nada.

Eu somente passei

para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.

O que eu era para vocês,

eu continuarei sendo.

Me dêem o nome 

que vocês sempre me deram,

falem comigo

como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo

no mundo das criaturas,

eu estou vivendo

no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene

ou triste, continuem a rir

daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.

Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado

como sempre foi,

sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra

ou tristeza.

A vida significa tudo

o que ela sempre significou,

o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora

de seus pensamentos,

agora que estou apenas fora

de suas vistas?

Eu não estou longe,

apenas estou

do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,

a vida continua, linda e bela

como sempre foi.” 

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a Campanha da Fraternidade de 2022, com o tema "Fraternidade e Educação" e o lema "Fala com sabedoria, ensina com amor". 

O objetivo da Campanha vai além da discussão dos problemas na educação e propõe também "refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã".

"Educação é pilar da paz e por isso precisa receber sempre mais investimentos significativos de governantes, empreendedores, instituições, de todos os setores", destacou o presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. 

Este ano a Campanha da Fraternidade é impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco, que recomenda a busca da formação de pessoas abertas, integradas e interligadas, que sejam também capazes de cuidar do meio ambiente.

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