Era judeu, mas depois tornou-se cidadão romano.
Passou os primeiros anos de sua vida em Tarso. Dotado de muito amor ao estudo, foi estudar em Jerusalém, onde conheceu o Cristianismo, do qual tornou-se um grande inimigo; diz a tradição que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, fez questão de segurar as capas daqueles que o apedrejaram, como sinal de sua aprovação à morte de Estevão.
Determinado a destruir o Cristianismo foi autorizado a buscar e prender os cristãos. Fazia isso de forma violenta, acreditando estar servindo a Deus.
Numa data que os historiadores acreditam estar entre os anos 33 e 36, partiu para Damasco, na Síria, com o objetivo de prender e enviar a Jerusalém os cristãos daquela cidade.
Durante a viagem, estando já quase em Damasco, subitamente foi cercado por uma luz resplandecente vinda do céu, que o cegou. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’.
Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues’.
Trêmulo e atônito, disse Saulo: ‘Senhor, que queres que eu faça?’ respondeu-lhe o Jesus: ‘Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'. Saulo assim o fez e hospedou-se na casa de uma pessoa chamada Judas.
Em Damasco vivia um cristão chamado Ananias, a quem o Senhor apareceu e disse: “Levanta-te, e vai à rua que se chama Direita, e procura em casa de Judas a um chamado Saulo de Tarso, porque ele está ali orando”.
Encontrando Saulo no local indicado, Ananias colocou as mãos sobre ele, dizendo: “Saulo, o Senhor Jesus que te apareceu no caminho me enviou para que recebas a visita e sejas cheio do Espírito Santo”.
Saulo foi então batizado por Ananias, tendo nesse momento recuperado a visão - esse momento é mostrado no quadro de Pietro da Cortona, pintado ao redor de 1631.
A partir dai, passou a ser chamado Paulo, e vencido pelo amor de Cristo, transformou-se no maior Apóstolo do Evangelho.
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