Uma de suas irmãs foi Santa Gianna Beretta Molla, médica e mãe fiel que optou por doar a própria vida antes de sacrificar, pelo aborto, a da bebê que estava esperando - era seu quarto filho, que sobreviveu.
Alberto foi um menino quieto, dedicado aos estudos, que também se tornou médico. No entanto, a carreira médica não era o seu único caminho: ele se sentiu chamado a juntar-se aos frades franciscanos capuchinhos e dedicar-se ao cuidado dos pobres.
Os relatos ouvidos de um frade capuchinho em missão no Brasil inflamaram nele o desejo de servir aos mais necessitados. Foi ordenado sacerdote em 13 de março de 1948 e logo depois foi enviado como missionário para o Brasil, estabelecendo-se na cidade de Grajaú, no interior do Maranhão.
Por volta de 1950, começou a construção de um hospital, concluído em 1957. Ele mesmo cuidava das necessidades médicas de muitos pacientes no hospital, e também visitava com frequência as pessoas em suas casas para lhes prestar cuidados médicos adequados.
Em particular, o frade atendia os hansenianos, então chamados leprosos; seus conhecimentos médicos atraíam casos complexos de todo o Brasil.
Frei Alberto Beretta se doou incansavelmente aos pobres durante 33 anos, até que e sofreu um AVC (derrame) que o obrigou a voltar para a Itália. Em sua pátria passou os últimos 20 anos de vida como testemunha silenciosa do Evangelho, oferecendo os seus muitos sofrimentos a Deus, por seus irmãos que padecem neste mundo.
O missionário faleceu em 2001. Sua causa de canonização foi oficialmente aberta em 2008, quando foi proclamado Servo de Deus.
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