segunda-feira, 8 de abril de 2019

O ATO DE COMUNGAR: ALGO A SER FEITO COM MUITA DEVOÇÃO E CUIDADO

A Igreja prevê que a comunhão pode ser dada sob duas espécies (pão e vinho) aos diáconos e a todos que exercem algum ofício na Missa, e a outras pessoas em algumas situações muito específicas. 

Neste post, vamos conversar sobre a forma mais comum de Comunhão, aquela em que recebemos o corpo e o sangue de Cristo através da hóstia, apenas. 

No passado, os fiéis sempre recebiam a hóstia na boca, ajoelhados. Mais recentemente passou a ser possível recebe-la também nas mãos, ajoelhados ou em pé, embora em determinadas situações, como em casas de congregações religiosas, possam haver regras mais rígidas a respeito. Fora dessas situações muito específicas, há liberdade para o fiel, não podendo o sacerdote negar-lhe a Comunhão por este preferir ajoelhar-se e/ou receber na língua.  

No entanto, qualquer que seja a forma de recebermos a hóstia, alguns cuidados devem ser tomados, de forma a que seja mantido o clima de   reverência e piedade.

Quando iremos receber a Comunhão em   pé, devemos fazer uma reverência em respeito ao Senhor ao nos aproximarmos do sacerdote ou do ministro, que nos apresentará a hóstia com a expressão “O Corpo de Cristo”, a que responderemos com um “Amém”, significando nossa concordância com a afirmação de que é o próprio Cristo que estamos recebendo.  Ao recebermos a Comunhão ajoelhados, não é necessária a reverência, pois o ajoelhar-se já é um sinal de respeito.

O fiel que recebe a Eucaristia na mão, deve levá-la à boca imediatamente, antes de voltar ao seu lugar; havendo fila para a Comunhão, apenas se afastará, ficando voltado para o altar, a fim de permitir que se aproxime aquele que o segue. Cuidado especial deve ser tomado para que nenhum fragmento da hóstia caia ao chão ou permaneça na mão do comungante.

Assim, o ato de comungar não deve ser visto como algo rotineiro, mas sim com sentimento de alegria e gratidão, uma vez que o próprio Deus quer se entregar a nós, como alimento, para nos comunicar sua Vida, nutrindo-nos como a filhos queridos.

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