segunda-feira, 22 de abril de 2019

SANTA JOANA (GIANNA) BARETTA MOLLA : MÃE EXEMPLAR


Na família italiana dos Baretta, de Milão, os treze filhos foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola acontecida no início do século XX e por duas mortes ocorridas na primeira infância. Desses oito,  uma tornou-se pianista, dois engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois tornou-se sacerdote, e dois médicos tornaram-se religiosos missionários: irmã Virgínia e padre Alberto, que trabalhou no Brasil e é objeto de um processo de canonização.



Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou em medicina, com especialização em pediatria, concluída em 1952. Porém preferiu atuar como clínica geral, atendendo especialmente velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.

Em 1955, casou-se com Pedro Molla. O casal viveu na intensa prática religiosa familiar, inserida com harmonia na vida moderna. Joana amava música, esquiar e pintar. Frequentava teatros e concertos com o marido, um importante executivo. 

Residiram em Magenta, onde Joana participava ativamente das atividades da Associação Católica Feminina.  

Tiveram três filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura (todos na foto ao lado). No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, foi hospitalizada, tendo sido descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade do caso, a única perspectiva de sobreviver estava no aborto, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possuía valores cristãos firmemente consolidados e colocou em primeiro lugar o direito à vida, decidindo, com o preço da sua própria vida, ter o bebê.

Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.

Ao proclama-la santa em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, um exemplo para os casais.

Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando minha vida à cura e assistência aos anciãos".

Um exemplo a ser seguido!

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