Na família italiana dos Baretta, de Milão, os treze filhos foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola acontecida no início do século XX e por duas mortes ocorridas na primeira infância. Desses oito, uma tornou-se pianista, dois engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois tornou-se sacerdote, e dois médicos tornaram-se religiosos missionários: irmã Virgínia e padre Alberto, que trabalhou no Brasil e é objeto de um processo de canonização.
Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou em medicina, com especialização em pediatria, concluída em 1952. Porém preferiu atuar como clínica geral, atendendo especialmente velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.
Em 1955, casou-se com Pedro Molla. O casal viveu na intensa prática religiosa familiar, inserida com harmonia na vida moderna. Joana amava música, esquiar e pintar. Frequentava teatros e concertos com o marido, um importante executivo.
Residiram em Magenta, onde Joana participava ativamente das atividades da Associação Católica Feminina.
Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.
Ao proclama-la santa em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, um exemplo para os casais.
Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando minha vida à cura e assistência aos anciãos".
Um exemplo a ser seguido!
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