Santo Antonio nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e morreu em Pádua no dia 13 de junho de 1231. Em seus poucos anos de vida - faleceu aos 35 anos, muito fez por nossa Igreja.
Iniciou seus estudos na Igreja de Santa Maria Maior (foto à esquerda, hoje a Sé de Lisboa), praticamente vizinha ao local de seu nascimento, onde mais tarde foi construída uma igreja a ele dedicada, que pode ser vista na foto mais abaixo à esquerda - ao fundo, pode ser visto o alto das torres da Sé.
Estudou muito, tendo inicialmente pertencido à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz, sediados no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para Coimbra, onde aprofundou seus estudos religiosos e científicos, que o transformaram em uma das mais respeitadas figuras da Igreja, tendo ensinado em universidades italianas e francesas; foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano, ordem para a qual havia se transferido em 1220.
Também trabalhou muito; além de ensinar, escrever e pregar, após a morte de S. Francisco de Assis foi enviado pelos franciscanos ao Papa Gregório IX, para apresentar-lhe a Regra da Ordem Franciscana, da qual foi um dos dirigentes.
Sempre trabalhando pelos necessitados, envolveu-se também em questões políticas, a exemplo de sua viagem a Verona para pedir a libertação de prisioneiros políticos; também persuadiu a municipalidade de Pádua a elaborar uma lei que impedia a prisão por dívidas se houvesse a possibilidade de compensação de outras formas.
Seus sermões, além dos conteúdos sacros de caráter inspirador, com a condenação da avareza, da usura, da inveja, do egoísmo, da falta de ética na administração pública, dos falsos moralistas e hipócritas, dos maus pastores de almas, do orgulho dos eruditos, dos ricos que oprimem os pobres - são perfeitamente atuais.
A ele são atribuídos inúmeros milagres, que o levaram a ser canonizado logo após sua morte; dentre esses, uma aparição do Menino Jesus, que o faz ser representado muitas vezes com o Menino no colo e o fato de, quando falava ao Papa, cardeais, clérigos e pessoas provenientes de vários países, todos terem-no ouvido em sua própria língua, no que parecia uma reedição de Pentecostes.
Em 2014 um grupo de pesquisadores, em colaboração com o Museu Antropológico da Universidade de Pádua, realizou um estudo, utilizando técnicas forenses, para reconstruir a aparência real da sua face a partir do seu crânio, que está preservado. Os resultados foram sintetizados numa imagem digital, reproduzida ao lado.
O seu esqueleto também foi preservado, bem como sua língua e suas cordas vocais, além de uma túnica e um manto que usava. Essas relíquias estão depositadas na basílica a ele dedicada em Pádua, cuja imagem está ao final deste post.
Santo Antonio está ligado a uma série de práticas, algumas folclóricas: é considerado o santo casamenteiro, orações chamadas "responsos", são feitas para que ele ajude a encontrar objetos perdidos, no dia da sua festa muitas igrejas distribuem pães abençoados, os "pãezinhos de Santo Antonio", que devem ser guardados numa lata de mantimentos para que não falte alimento na casa. Na igreja a ele dedicada, em Lisboa, são constantemente distribuídos pães aos pobres.
Sempre trabalhando pelos necessitados, envolveu-se também em questões políticas, a exemplo de sua viagem a Verona para pedir a libertação de prisioneiros políticos; também persuadiu a municipalidade de Pádua a elaborar uma lei que impedia a prisão por dívidas se houvesse a possibilidade de compensação de outras formas.
Seus sermões, além dos conteúdos sacros de caráter inspirador, com a condenação da avareza, da usura, da inveja, do egoísmo, da falta de ética na administração pública, dos falsos moralistas e hipócritas, dos maus pastores de almas, do orgulho dos eruditos, dos ricos que oprimem os pobres - são perfeitamente atuais.
A ele são atribuídos inúmeros milagres, que o levaram a ser canonizado logo após sua morte; dentre esses, uma aparição do Menino Jesus, que o faz ser representado muitas vezes com o Menino no colo e o fato de, quando falava ao Papa, cardeais, clérigos e pessoas provenientes de vários países, todos terem-no ouvido em sua própria língua, no que parecia uma reedição de Pentecostes.
Em 2014 um grupo de pesquisadores, em colaboração com o Museu Antropológico da Universidade de Pádua, realizou um estudo, utilizando técnicas forenses, para reconstruir a aparência real da sua face a partir do seu crânio, que está preservado. Os resultados foram sintetizados numa imagem digital, reproduzida ao lado.
O seu esqueleto também foi preservado, bem como sua língua e suas cordas vocais, além de uma túnica e um manto que usava. Essas relíquias estão depositadas na basílica a ele dedicada em Pádua, cuja imagem está ao final deste post.
Santo Antonio está ligado a uma série de práticas, algumas folclóricas: é considerado o santo casamenteiro, orações chamadas "responsos", são feitas para que ele ajude a encontrar objetos perdidos, no dia da sua festa muitas igrejas distribuem pães abençoados, os "pãezinhos de Santo Antonio", que devem ser guardados numa lata de mantimentos para que não falte alimento na casa. Na igreja a ele dedicada, em Lisboa, são constantemente distribuídos pães aos pobres.
Há também a tradição dos anéis ou medalhas no bolo, que une o folclore à reverência ao Santo e à caridade: algumas igrejas preparam um grande bolo, no interior do qual são escondidos anéis ou medalhas do santo; os pedaços são vendidos para conseguir dinheiro para obras de caridade e aqueles que neles encontrarem um anel ou medalha casarão no decorrer do ano.
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