Nascido em 1486 em Veneza, Jerônimo Emiliani incorporou-se ao exército veneziano em 1506, pelo qual participou da guerra contra a Liga de Cambrai, tendo sido feito prisioneiro em 1511.
Preso em uma torre, acorrentado pelos pés e com uma bola de pedra presa ao pescoço, pediu a Nossa Senhora que o socorresse, tendo na manhã de dia 27 de setembro de 1511, aparecido uma mulher vestida de branco, que lhe entregou as chaves para abrir as cadeias e a porta da torre.
Em liberdade, encontrou-se no meio do exército inimigo; recorreu novamente a Ela, que o guiou até fora da cidade.
Terminada a guerra, retornou a Veneza, onde passou a levar uma vida de espiritualidade e de serviço aos pobres, especialmente aos órfãos.
Para este trabalho de caridade encontrou colaboradores que deram origem à Companhia dos Servos dos Pobres, conhecidos, hoje como Religiosos Somascos - o nome vem de Somasca, aldeia que Jeronimo escolheu como sede da Congregação.
Morreu como mártir da caridade em 8 de fevereiro de 1537, após ter contraído a peste cuidando dos enfermos e sepultando os mortos. Deixou como orientação “Amem-se uns aos outros, sigam o caminho do Crucificado, sirvam os pobres”.
Foi beatificado em 1747 e declarado santo em 1767. O papa Pío XI proclamou-o “Patrono universal dos órfãos e da juventude abandonada”.
Os Somascos estão no Brasil desde 1962, atuando em diversas cidades, comprometidos com as comunidades carentes e principalmente com as crianças e adolescentes.
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