Desde criança mostrava apego às coisas espirituais, e aos 12 anos foi dada em casamento a Henrique I, duque da Silésia e da Polônia, com quem teve sete filhos.
Quando completou 20 anos, e ele 34, sentiu o chamado definitivo ao seguimento de Jesus. Conversou com o marido e decidiram manter, dentro do casamento, o voto de abstinência sexual; entregou-se, então, à piedade e caridade, cuidando de doentes e pobres.
Construiu o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, ajudou a restaurar outros e mandou erguer inúmeras igrejas.
Também organizou uma grande rede de obras de caridade e assistência aos pobres endividados; visitava os hospitais constantemente, para, pessoalmente, cuidar dos doentes - tinha também um especial carinho pelas viúvas e órfãos.
Veio, então, um período de sucessivas desventuras familiares: num curto espaço de tempo perdeu o marido e seis filhos, ficando viva apenas a filha Gertrudes.
Apesar da dura provação, Edwiges continuou a viver na virtude: e ingressou no convento e Trebnitz, que ela própria construíra, do qual a filha Gertrudes se tornara abadessa.
Foi nessa época que recebeu o dom da cura e operou muitos milagres curando muitas pessoas com o toque da mão e o sinal da cruz.
Com fama de santidade, Edwiges morreu no dia 15 de outubro de 1243. Logo passou a ser cultuada como santa, e sua sepultura tornou-se centro de peregrinação para os fiéis; em 1266, o papa Clemente IV canonizou-a.
A Igreja designou o dia 16 de outubro para a celebração da sua festa litúrgica. O culto a santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, é muito expressivo em todo o mundo católico e um dos mais difundidos do Brasil.
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