sábado, 24 de fevereiro de 2024

O SANTUÁRIO DE SANTA TERESINHA EM SÃO PAULO

 

Logo que os frades Carmelitas Descalços chegaram a São Paulo, em 1923,  estabeleceram-se em um local provisório, no bairro do Cambuci. 

Passados poucos anos, escolheram o local definitivo para construir seu convento e uma igreja - a Rua Maranhão, no bairro de Higienópolis. 

Em 1925,   começaram as obras do Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus, inaugurado em  1928.

A igreja é linda, um ambiente propício à espiritualidade e ambiente de oração.

A imagem de Santa Teresinha no altar principal difere das imagens tradicionais: ela é sustentada por anjos, olha fixamente os fiéis da Assembleia enquanto recolhe as rosas
oferecidas pelo Menino Jesus no mesmo manto que se estende da Sagrada Face. 

Essas rosas são derramadas sobre a
bandeira do Brasil, como a distribuir as graças concedidas por Deus por sua intercessão. Ao lado de seus joelhos, lírios representam sua pureza.

Essa imagem, como outras dos altares laterais, vieram da Itália.

É muito procurada para casamentos, mas, principalmente, pela grande devoção que o povo católico tem por Santa Teresinha. A novena e a festa da padroeira recebem grande número de fiéis devotos.

Geralmente, no dia 1º de cada  mês, celebram-se missas votivas, com bênção das rosas e chuva de pétalas.

Na Paróquia funcionam várias pastorais, movimentos e serviços - é uma comunidade muito ativa. 

O Santuário merece ser visitado - o acesso, a partir de Jundiaí, é fácil.


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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

DOM AMARO: UMA VIDA DEDICADA A DEUS E AOS POBRES

Nascido na Alemanha em 1892, Oscar
Bodenmuller – ou Dom Amaro, como, mais tarde, se tornou conhecido, chegou ao Brasil em 1908, trazido por Dom Pedro Roeser - fez sua iniciação como noviço no Mosteiro da Ordem de São Bento, na Paraíba.

Desenvolveu intensa atividade intelectual, escrevendo e lecionando temas como Filosofia, Teologia, Direito Canônico, Arqueologia e Arte Sacra.
 
Vindo para Jundiaí em 1933, aqui viveu durante 45 anos, trabalhando ao lado do abade Dom Pedro Roeser, a quem, sucedeu como abade do Mosteiro de São Bento.

Em nossa cidade, além da intensa atividade pastoral, concretizou a fundação da Casa da Criança Nossa Senhora do Desterro.

Na sede dessa instituição, no dia 13 de setembro de 1978, celebrou uma missa pela passagem do 64º aniversário de sua ordenação sacerdotal, vindo a falecer naquele mesmo dia.

Seu corpo está sepultado no Mosteiro de São Bento, em São Paulo.

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Mama Antula - a primeira santa argentina

Em 11 de fevereiro foi canonizada a primeira santa argentina.

Trata-se da beata María Antónia de Paz y
Figueroa, mais conhecida como Mama Antula.

Ela fora beatificada em 2016 e agora canonizada, depois de lhe ter sido atribuído um segundo milagre: a cura inexplicável de um argentino que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

Nascida em 1730, veio de uma família abastada da qual recebeu uma boa formação religiosa, espiritual e cultural.

Aos 15 anos, vestiu o hábito jesuíta  e começou a levar uma vida comunitária junto a outras mulheres consagradas. Sob a orientação do padre Gaspar Juárez, ela se dedicou à educação das crianças, ao cuidado dos doentes e à assistência aos pobres.

Mama Antula lutou para difundir os exercícios espirituais (EE) propostos por Santo Inácio de Loyola, ele também um jesuíta - esses exercícios  são uma maneira de rezar e, de maneira geral, são oferecidos na forma de retiros de silêncio, sempre com o acompanhamento de um orientador espiritual. 

Era uma época difícil para os jesuítas, que em 1767 foram expulsos  dos domínios da coroa espanhola pelo rei Carlos III.

Mesmo assim Mama Antula continuou com seu trabalho,  viajando muito para difundir os EE - dizia pretender   “ir aonde Deus não era conhecido”.
 
Como disse o Papa, “Foi uma peregrina do Espírito. Percorreu milhares de quilômetros a pé, atravessando desertos e estradas perigosas, para levar Deus. Hoje é, para nós, um modelo de fervor e de audácia apostólica. Quando os jesuítas foram expulsos, o Espírito acendeu nela uma chama missionária fundada sobre a confiança na Providência e sobre a perseverança”.

Morreu em 7 de março de 1799, aos 69 anos de idade. Estima-se que, durante sua vida, cerca de 80 mil pessoas se beneficiaram da experiência dos exercícios espirituais.

Esta sepultada na igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, em Buenos Aires.  

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O que é a Quaresma?

 

A palavra Quaresma é originária do latim, quadragesima dies (quadragésimo dia) e compreende os 40 dias que antecedem a Páscoa. É observada não apenas por nossa Igreja mas também por outros cristãos, como os ortodoxos, anglicanos e luteranos.
A  quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. 
É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e podermos viver mais próximos de Cristo.
A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, devemos fazer um esforço para recuperar o ritmo e estilo de vida que nos levem a   viver como filhos de Deus.
A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. 
A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho para Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, e praticando boas obras. 
Nos convida também a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudem a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus.
A Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação. Cada dia, durante toda a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos.
Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.
A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia. Ela fala dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha e dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública.

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

SANTA BRÍGIDA TEM DEVOTOS TAMBÉM EM JUNDIAÍ

Em 1º de fevereiro lembramos Santa Brígida.  

Temos um Jundiaí uma capela dedicada à Santa - fica no Bairro dos Fernandes e é vinculada ao Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, cujo pároco é o Padre Márcio Felipe de Souza Alves.

Santa Brígida nasceu em 1303 - era uma princesa, filha do rei da Suécia. Sua família era muito piedosa, e construiu hospitais, mosteiros e igrejas; Brígida ajudava em obras de caridade.

Aos 18 anos, Brígida casou-se com Ulf Gudmarsson, um nobre com o qual teve  oito filhos - uma de suas filhas, Catarina, foi canonizada, é  Santa Catarina da Suécia.

Ao enviuvar ingressou no Mosteiro de Alvastra, também na Suécia, onde um de seus filhos vivia como monge.

Santa Brígida fundou em 1344 o que hoje veio a se chamar Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida, cujos membros são chamados de brigitinos ou brigidinos - é uma ordem monástica agostiniana composta por freiras, irmãs e irmãos leigos e monges.

Após a Ordem ter sido oficializada pela Igreja, Brígida mudou-se para Roma, onde viveu por vinte e quatro anos, trabalhando muito; com ajuda do rei da Suécia, construiu 78 mosteiros por toda a Europa.

Santa Brígida morreu em 23 de julho de 1373, quando estava em peregrinação pela Terra Santa.

Sua filha, Santa Catarina da Suécia passou a dirigir a ordem e Brígida foi canonizada dezoito anos depois de sua morte, tendo seu culto se espalhado rapidamente pela Europa.