Em 11 de fevereiro foi canonizada a primeira santa argentina.
Ela fora beatificada em 2016 e agora canonizada, depois de lhe ter sido atribuído um segundo milagre: a cura inexplicável de um argentino que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Nascida em 1730, veio de uma família abastada da qual recebeu uma boa formação religiosa, espiritual e cultural.
Aos 15 anos, vestiu o hábito jesuíta e começou a levar uma vida comunitária junto a outras mulheres consagradas. Sob a orientação do padre Gaspar Juárez, ela se dedicou à educação das crianças, ao cuidado dos doentes e à assistência aos pobres.
Mama Antula lutou para difundir os exercícios espirituais (EE) propostos por Santo Inácio de Loyola, ele também um jesuíta - esses exercícios são uma maneira de rezar e, de maneira geral, são oferecidos na forma de retiros de silêncio, sempre com o acompanhamento de um orientador espiritual.
Era uma época difícil para os jesuítas, que em 1767 foram expulsos dos domínios da coroa espanhola pelo rei Carlos III.
Mesmo assim Mama Antula continuou com seu trabalho, viajando muito para difundir os EE - dizia pretender “ir aonde Deus não era conhecido”.
Como disse o Papa, “Foi uma peregrina do Espírito. Percorreu milhares de quilômetros a pé, atravessando desertos e estradas perigosas, para levar Deus. Hoje é, para nós, um modelo de fervor e de audácia apostólica. Quando os jesuítas foram expulsos, o Espírito acendeu nela uma chama missionária fundada sobre a confiança na Providência e sobre a perseverança”.
Morreu em 7 de março de 1799, aos 69 anos de idade. Estima-se que, durante sua vida, cerca de 80 mil pessoas se beneficiaram da experiência dos exercícios espirituais.
Esta sepultada na igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, em Buenos Aires.
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