Muitos podem ter estranhado o fato de o Padre Alberto e o Diácono Nivaldo vestirem paramentos róseos no último domingo, por estarmos em plena Quaresma.
Mas há uma explicação: a cor das vestimentas têm séculos de tradição; há um profundo significado nessa cor - que a liturgia chama de "róseo".
O róseo, usado somente duas vezes em todo o ano litúrgico, associa-se tradicionalmente a um sentido de alegria em um período de penitência.
Em ambos os domingos (“Gaudete”, 3º do Advento e “Lætare, 4º da Quaresma), o róseo é usado para nos recordar que a temporada de preparação está chegando ao fim e a grande festa está próxima - no Advento preparamo-nos para o Natal; na Quaresma, para a Páscoa, as duas maiores datas da cristandade.
O Padre Romano Guardini (1885-1968), um célebre liturgista e místico que nasceu na Itália mas viveu e trabalhou toda a sua vida na Alemanha, explica-nos que o róseo nesses domingos simboliza os primeiros raios de luz que despontam no céu após as trevas da noite.
Esses primeiros raios são, como dizia São Cirilo de Jerusalém: fine diei aurora - aurora de um dia sem fim! São Cirilo, que nasceu em 315, foi bispo de Jerusalém e em 1883 declarado Doutor da Igreja pelo papa Leão XIII.
O Padre Romano Guardini (1885-1968), um célebre liturgista e místico que nasceu na Itália mas viveu e trabalhou toda a sua vida na Alemanha, explica-nos que o róseo nesses domingos simboliza os primeiros raios de luz que despontam no céu após as trevas da noite.
Esses primeiros raios são, como dizia São Cirilo de Jerusalém: fine diei aurora - aurora de um dia sem fim! São Cirilo, que nasceu em 315, foi bispo de Jerusalém e em 1883 declarado Doutor da Igreja pelo papa Leão XIII.