domingo, 3 de março de 2019

MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS - TERÇO DAS MÃES

Surgem, às vezes, na Igreja, certamente inspirados por Deus, movimentos e grupos especialmente dedicados à oração e ao bem do próximo.


Assim surgiu o movimento “Mães que oram pelos filhos”, fundado em 2011 na Arquidiocese de Vitória e que vem se espalhando pelo país. A CNBB recomenda vivamente a expansão desse movimento em todas as Paróquias e Igrejas.

O movimento lembra Santa Mônica, mãe que orou por seu filho Agostinho e conseguiu a sua conversão. Aurélio Agostinho nasceu em Tagaste, na região de Cartago, na África, filho de Patrício, pagão, e Mônica, cristã fervorosa. Segundo narra ele próprio, Agostinho bebeu o amor de Jesus com o leite de sua mãe. Mas afastou-se dos ensinamentos da mãe e, por causa de más companhias, entregou-se aos vícios. Cometeu maldades, viveu no pecado durante sua juventude, teve uma amante e um filho, e, pior, caiu na heresia maniqueísta, crença surgida na Pérsia.

Sua mãe, Santa Mônica, rezava e chorava por ele todos os dias. “Fica tranquila”, disse-lhe certa vez um bispo, “é impossível que pereça um filho de tantas lágrimas!” E foi sua oração e suas lágrimas que conseguiram a volta para Deus desse filho querido transviado.

Nas suas “Confissões”, Agostinho relata a sua vida de pecador arrependido. Transferiu-se com sua mãe para Milão, na Itália. Levado pela mãe a ouvir os célebres sermões de Santo Ambrósio e nutrido com a leitura da Sagrada Escritura e da vida dos santos, Agostinho converteu-se realmente, recebeu o Batismo aos 33 anos e dedicou-se a uma vida de estudos e oração. Ordenado sacerdote e bispo, além de pastor dedicado e zeloso, foi intelectual brilhantíssimo, dos maiores gênios já produzidos em dois mil anos da História da Igreja. É Santo e Doutor da Igreja. Sua vida demonstra o poder da graça de Deus que vence o pecado e sempre, como Pai, espera a volta do filho pródigo.

Sua mãe, Santa Mônica, é o exemplo da mulher forte, de oração poderosa, que rezou a vida toda pela conversão do seu filho, o que conseguiu de maneira admirável. Exemplo para todas as mães que, mesmo tendo ensinado o bom caminho aos seus filhos, os vêm desviados nas sendas do mal. A oração e as lágrimas de uma mãe são eficazes diante de Deus. E a vida de Santo Agostinho é uma lição para nunca desesperarmos da conversão de ninguém, por mais pecador que seja, e para sempre estarmos sinceramente à procura da verdade e do bem.

Em nosso Santuário o movimento foi implantado em 2018. As mães reúnem-se às quartas-feiras, às 20 horas, no Santuário. Estão convidadas não apenas as mães, mas todas as mulheres. A foto abaixo mostra as componentes do grupo.


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