segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A REGRA DE SÃO BENTO, UM INSTRUMENTO ÚTIL PARA NOSSA VIDA COTIDIANA

São Bento nasceu na cidade de Norcia (Itália) ao redor do ano de 480, e morreu em torno de 547 na Abadia de Monte Cassino, a cerca de 80 km de Nápoles,  abadia essa por ele fundada. 

Foi o  fundador da Ordem de São Bento ou Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo. Foi o criador da Regra de São Bento, um dos mais importantes regulamentos de vida monástica, inspiração de muitas outras comunidades religiosas. Era irmão gêmeo de Santa Escolástica e sua memória é lembrada no dia 11 de julho

A essência da regra está em seu lema, “Pax” (paz) e na  expressão “Ora et labora” (reza e trabalha), mas sua riqueza é detalhada em princípios e critérios esclarecedores e inspiradores, derivados dos Mandamentos da Lei de Deus e da proposta de Jesus nos Evangelhos.

Seguem-se alguns pontos do capítulo 4 da Regra, chamado "Quais são os instrumentos das boas obras", que são aplicáveis não só aos monges e monjas, mas a todos os cristãos: 


Primeiramente, amar ao Senhor Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças.

Depois, amar ao próximo como a si mesmo.

Em seguida, não matar.

Não cometer adultério.

Não furtar.

Não cobiçar.

Não levantar falso testemunho.

Não fazer a outrem o que não quer que lhe seja feito.

Reconfortar os pobres.

Vestir os nus.

Visitar os enfermos.

Socorrer na tribulação.

Consolar o que sofre.

Não se afastar da caridade.

Não jurar para não vir a perjurar.

Não retribuir o mal com o mal.

Não fazer injustiça, mas suportar pacientemente as que lhe são feitas.

Não ser soberbo.

Não ser dado ao vinho.

Não ser guloso.

Não ser preguiçoso.

Não ser murmurador.

Colocar toda a esperança em Deus.

O que achar de bem em si, atribuí-lo a Deus e não a si mesmo.

Mas, quanto ao mal, saber que é sempre obra sua e a si mesmo atribuí-lo.

Temer o dia do juízo.

Desejar a vida eterna com toda a cobiça espiritual.

Vigiar a toda hora os atos de sua vida.

Guardar sua boca da palavra má ou perversa.

Não gostar de falar muito.

Não falar palavras vãs ou que só sirvam para provocar riso.

Não gostar do riso excessivo ou ruidoso.

Dar-se frequentemente à oração.

Não satisfazer os desejos da carne.

Não odiar a ninguém.

Não ter ciúmes.

Não exercer a inveja.

Não amar a rixa.

Fugir da vanglória.

Venerar os mais velhos.

Amar os mais moços.

Voltar à paz, antes do pôr-do-sol, com aqueles com quem teve desavença.

E nunca desesperar da misericórdia de Deus.


Sem dúvida, um excelente guia para a vida diária!

Neste outro post, podemos conhecer um pouco mais sobre a medalha de São Bento.

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