sábado, 31 de outubro de 2020

PADRE JOFRÉ: O FUNDADOR DO PRIMEIRO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DO MUNDO

A Ordem Real, Celestial e Militar de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos, também conhecida como Ordem de Nossa Senhora das Mercês (em latim, Ordo Beatae Mariae de Mercede redemptionis captivorum) foi fundada em 1218 por São Pedro Nolasco, na cidade de Barcelona. 

Além dos votos tradicionais de pobreza, castidade e obediência, os seus membros fazem um quarto voto: morrer, se preciso for, por quem estiver em perigo de perder a fé. Trabalhavam muito para resgatar os cristãos escravizados por muçulmanos. 

Na sexta-feira, 24 de fevereiro de 1409, um de seus membros, o Padre Juan Gilabert Jofré saía do convento dos mercedários em Valência, na Espanha, rumo à catedral da cidade. 

No caminho, viu um grupo de jovens zombando e agredindo um homem - aos berros, chamavam-no de “louco, louco!”.

De fato, era visível que se tratava de um homem com distúrbios mentais. O padre, corajosamente, afugentou os agressores, e levou o homem para o convento.

A partir dai o Padre Jofré passou a se preocupar com pessoas que tinham problemas mentais, a ponto de começar a trabalhar para criar um hospital para elas. O Papa Bento XIII soube da iniciativa e autorizou a obra, determinando a dedicação do hospital aos Santos Mártires Inocentes.

Em 1º de junho de 1410, nasceu o Hospital dos Inocentes para acolher não só doentes mentais, mas também pobres e crianças abandonadas. A capela do hospital foi dedicada a Nossa Senhora dos Desamparados.

Esse foi o primeiro hospital do mundo em fornecer tratamento e residência a doentes mentais, e se tornou o atual Hospital Universitário de Valência.

O Padre Jofré faleceu em 18 de maio de 1417, aos 67 anos.  

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domingo, 25 de outubro de 2020

AUMENTA O SOFRIMENTO DOS CRISTÃOS NA CHINA

A China tem sido objeto de admiração pelo
seu grande progresso científico e tecnológico,  bem como pelo seu crescimento econômico.

Mas essa admiração não deve ser incondicional; devemos observar o que sofrem os cristãos daquele país, que é uma ditadura.

Na China, a educação religiosa de qualquer pessoa com menos de 18 anos é ilegal. Isso significa que as aulas de Catecismo são proibidas e os menores não podem entrar nas igrejas, que são monitoradas por câmeras ligadas à rede de segurança pública.

Os padres tem sido forçados a frequentar cursos de treinamento do governo; aqueles que se recusam a apoiar o Partido Comunista, são presos.

Outros grupos religiosos, também tem sofrido muito, particularmente os muçulmanos uigures, que sofrem trabalhos forçados, doutrinação, esterilização, aborto forçado e tortura em campos de detenção.

O objetivo repetidamente declarado do governo do país,   é interferir nas religiões, difundindo “teorias religiosas de caráter chinês” junto àqueles que professam qualquer religião.

Nessa linha, no caso das igrejas cristãs, há determinações para remover menções aos Dez Mandamentos e substituí-las por  dizeres do  antigo ditador Mao Tsé-tung e do atual, Xi Jinping.

Interesses ideológicos fazem com que poucas informações acerca desses temas sejam mencionadas por nossa grande imprensa.

Devemos permanecer vigilantes e orar para que essa situação seja superada


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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

MAIS DUAS IGREJAS INCENDIADAS NO CHILE

Mais duas igrejas foram incendiadas por criminosos no Chile durante manifestações no domingo, 18 de outubro.

Um dos templos destruídos foi a Igreja da Assunção, uma das mais antigas da capital, datada de 1876. A outra foi a capela dos Carabineiros (Polícia Militar), dedicada a São Francisco de Borja.

Acerca do assunto, disse o Padre José
Eduardo de Oliveira
em sua página no Facebook:

A queima de Igrejas no Chile é uma demonstração de que o laicismo não veio para brincar. É uma ideologia assassina, que se vitimiza diante da moral bíblica apenas como arma retórica para legitimar a perseguição sistemática ao cristianismo.

Infelizmente, muitos trocaram os fundamentos da fé pelos pressupostos laicos, desconstruindo a teologia cristã a partir de categorias emprestadas do marxismo atual, travestido de eco-feminismo. Isso não é uma brincadeira! 

Primeiro, queimam a teologia católica; depois, queimam Igrejas”.

Apesar de surpresos pela falta de manifestação de alguns, que por dever de ofício estão obrigados a falar acerca do assunto, devemos estar atentos para combater as causas e aqueles que praticam crimes como esses, que provavelmente pretendem também queimar cristãos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

EM 22 DE OUTUBRO, COMEMORAMOS SÃO JOÃO PAULO II

João Paulo II nascido Karol Józef Wojtyła e desde 2014, São João Paulo II, nasceu em Wadowice, Polônia, em 18 de maio de 1920 e morreu no Vaticano em 2 de abril de 2005.

Teve uma juventude difícil, com os nazistas ocupando seu país natal. Mais tarde, já prestes a ser ordenado, os comunistas tomaram o poder na Polônia, tornando extremamente difícil a vida para os cristãos.

Estudou muito, tendo obtido doutorados em Filosofia e Teologia.

Foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978 e teve   o terceiro maior pontificado, ficando à frente da Igreja  por 26 anos, 5 meses e 17 dias, depois dos papas São Pedro, cujo pontificado durou cerca de 37 anos, e Pio IX, que liderou por 31 anos. Foi o  primeiro Papa não italiano desde o holandês  Adriano VI, eleito em 1522. 

Devoto de Nossa Senhora, adotou como lema a expressão latina totus tuus (todo seu), que tem sua origem nos escritos de São Luís Maria Grignion de Montfort e significa a consagração total à Virgem Maria. Também colocou em seu brasão a letra M, em alusão a Maria.

João Paulo II foi  um dos líderes mais influentes do século XX: teve papel fundamental para o fim do regime comunista  em toda a Europa e para a queda de diversas ditaduras ao redor do mundo.

Também trabalhou muito para    a melhoria das relações da Igreja Católica com outras religiões, como o   judaísmo e o islamismo e com igrejas cristãs, como a  Ortodoxa,  Luterana,  Anglicana e outras.

Muito culto, falava 13 idiomas. Trabalhou muito,  tendo visitado 129 países durante o seu pontificado; fez três visitas oficiais ao Brasil e em uma viagem à Argentina, fez escala em nosso país.

Sofreu vários atentados, o mais grave em 1981  quando foi baleado na Praça de São Pedro, no Vaticano. Atribuiu sua salvação a Maria, tendo mais tarde depositado  uma das balas que o atingiu no altar de Nossa Senhora, em Fátima. Mais tarde, visitou seu agressor na prisão, perdoando-o. 

Mesmo no final de sua vida, com a saúde debilitada pelo Mal de Parkinson, não esmoreceu na tarefa de servir a Deus e à Igreja.

Em 27 de abril de 2014, numa cerimônia inédita presidida pelo Papa Francisco, e com a presença de seu sucessor, o Papa Emérito Bento XVI, foi declarado Santo juntamente com o Papa João XXIII; sua festa litúrgica celebra-se no dia 22 de outubro.


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UM MARAVILHOSO EXEMPLO DE INCLUSÃO

A congregação das Irmãzinhas Discípulas 
do Cordeiro (Le petites soeurs disciples de l’Agneau, em francês) nos dá um exemplo de inclusão: recebe jovens portadoras da Síndrome de Down que desejam consagrar-se a Deus.

As irmãs que integram esta congregação abraçam a vocação religiosa contemplativa seguindo os carismas de São Bento (com o seu lema “Ora e trabalha“, ou “Ora et labora“) e de Santa Teresinha do Menino Jesus, conhecido como “O pequeno caminho”.

Irmãs com ou sem a síndrome convivem na mesma comunidade, sob as mesmas regras, testemunhando com a própria vida que Deus chama todos à santidade.

A comunidade surgiu em 1985 a partir do
trabalho da madre Line, atual priora, e da irmã Veronique, jovem com síndrome de Down que hoje é religiosa, mas que, na época, não era aceita por outras congregações, que não se consideravam preparadas para receber uma postulante com a síndrome.

A congregação  recebeu aprovação definitiva por parte do bispo de Bourges, dom Armand Maillard. Para a celebração das Santas Missas e demais sacramentos, a comunidade recebe assistência do mosteiro beneditino de Fontgombault.

Ao comemorar os 20 anos da fundação, em 2005, o bispo dom Pierre Plateau assim declarou às irmãzinhas:

Porque ama vocês, Jesus as chamou; provavelmente porque quer que a sua pequena comunidade mostre a um mundo propenso a ser muito egoísta que Deus é terno para com todos os que O reconhecem e que os pequenos são capazes de demonstrar muito amor, inclusive mais do que outros. Esta é a sua maneira de proclamar a Boa Nova”.

A encíclica Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida), do Papa São João Paulo II, nos diz a este respeito:

A coragem e a serenidade com que muitos irmãos nossos, afetados por graves deficiências, conduzem a sua existência quando são aceitos e amados por nós constituem um testemunho particularmente eficaz dos valores autênticos que qualificam a vida e, mesmo em condições difíceis, a tornam preciosa para a própria pessoa e para os outros”.

Sem dúvida, um exemplo a ser seguido.


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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

SANTO ANTONIO MARIA CLARET: UM HOMEM DE AÇÃO

Em 1807, nasceu em Sallent, uma cidade da
região da Catalunha, na Espanha, Antônio Maria Claret.

Desde muito jovem trabalhou como tecelão e depois como tipógrafo, mas desde adolescente sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Em função disso, decidiu acrescentar o nome "Maria" ao seu, como forma de testemunhar que dedicaria sua vida a Nossa Senhora.

Aos 21 anos entrou no Seminário de Vic, próximo à sua cidade natal. Seu objetivo era se tornar monge cartuxo, mas um padre percebeu sua vocação missionária e  disse-lhe que assim seria mais útil à Igreja do que se adotasse a vida monástica.

Antônio Maria Claret obedeceu e foi ordenado em 1835, sendo nomeado pároco de sua terra natal. Ali, ficou durante quatro anos.

Depois disso, foi para Roma, mais precisamente para a Propaganda Fide (Propagação da Fé), um órgão da Igreja que ocupa-se das questões referentes à divulgação da fé católica no mundo inteiro.

Nesse ministério, viveu anos de árduo trabalho, especialmente nas Ilhas Canárias, uma região da Espanha onde o trabalho missionário era muito difícil. 

Ali, contribuiu para o desenvolvimento da ilha e denunciou o racismo e injustiças sociais, em função do que chegou a sofrer um atentado.

No ano de 1849, junto com outros cinco jovens padres, ele fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria.

Seus membros são conhecidos como Padres
Claretianos, que em São Paulo administram um colégio e a Paróquia Imaculado Coração de Maria, no bairro de Higienópolis. Sua igreja foi construída por eles entre os anos de1897 e 1899 e a foto ao lado mostra-a e ao colégio, logo após o final de sua construção.

Pouco tempo depois da fundação da Congregação, a diocese de Cuba, que abrangia todo aquele país, vivia tempos de enormes dificuldades - estava sem bispo há quatorze anos. 

Assim, no mesmo ano da fundação da Congregação, o Padre Antônio Maria Claret foi nomeado seu arcebispo.

Em Cuba, passou sofrer toda a sorte de pressões, especialmente por parte dos maçons, que várias vezes atentaram contra sua vida, através de incêndios, envenenamento e ataques à mão armada.

Mas Antônio Maria Claret sempre escapou ileso e continuou seu trabalho. Restaurou o velho seminário cubano, que, por causa de seu exemplo de santidade, passou a receber inúmeras vocações. Apoiou negros e índios, tornados escravos e procurou libertá-los.

Visitou todas as cidades e vilas do país, crismou 100 mil pessoas fez 9 mil casamentos. Devido ao seu empenho missionário, Cuba ganhou várias outras dioceses.

No ano 1855, com o auxílio da madre Antônia Paris, fundou uma nova congregação religiosa, que passou a se chamar Congregação das Irmãs de Ensino Maria Imaculada, que mais tarde passaram a ser chamadas Irmãs Claretianas.

Em 1857 voltou a Madri, deixando a Igreja de Cuba mais fortalecida, unida e resistente. Em sua volta à Espanha, a rainha Isabel II pediu que ele passasse a ser seu confessor. Mesmo sem querer tal cargo para não se envolver com política, aceitou, vendo nisso um chamado de Deus.

No ano 1868 a Rainha foi deposta por uma revolução e exilou-se na França, para onde também se retirou o bispo.

Santo Antônio Maria Claret morreu caos 63 anos, em 24 de outubro do ano 1870, deixando uma numerosa e importante obra escrita, que inspira e dirige almas até os dias de hoje.

Sua beatificação foi celebrada pelo papa Pio XI, que chamou-o de "precursor da Ação Católica do mundo moderno". Foi canonizado por Pio XII em 1950.


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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

EM 26 DE OUTUBRO, LEMBRAMOS SÃO LUIS ORIONE

Luís Orione nasceu em Pontecurone, um lugarejo pertencente à Diocese de Tortona, no norte da Itália, em 23 de junho de 1872.

De família profundamente religiosa, em 1885 foi estudar com os franciscanos em um convento de Voghera, mas em 1886 precisou voltar a viver com sua família, em função de problemas de saúde. 

Em 1889 foi para o Seminário em Tortona, tendo sido ordenado em 1895. 

No ano de 1899 fundou a Pequena Obra da Divina Providência, uma ordem que reúne religiosos empenhados na caridade e em pregar o Evangelho. 

Em 1908 viaja para Messina e Reggio Calabria e em 1915 para Mársica, em ambas as situações para ajudar vítimas de grandes terremotos que abalaram essa cidades.

Ainda em 1915, fundou a Congregação das Pequenas Irmãs da Caridade. 

Logo depois da Primeira Guerra Mundial começou a viajar pelo mundo, divulgando os trabalhos de sua ordem; esteve no Brasil quatro vezes.

Grande devoto de Nossa Senhora, propagou a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio.

Na construção desses santuários, colocava clérigos de sua congregação no trabalho braçal, ao lado dos operários que construíam esses santuários; era uma forma de evangelização.

Faleceu em Sanremo, em 12 de março de 1940. O Papa Pio XII chamou-o «...pai dos pobres, benfeitor da humanidade sofredora e abandonada...». Foi canonizado em 2004. 

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

AS ENCÍCLICAS

As encíclicas são cartas que o Papa dirige aos bispos, e por extensão a toda a Igreja.

Elas vem sendo usadas pelos papas em várias circunstâncias, ao longo dos séculos. Elas não tratam apenas de assuntos como a Bíblia ou a liturgia, por exemplo, mas muitas vezes abordam assuntos como o controle de natalidade e o comunismo.

Um papa publica uma encíclica sobretudo quando surge uma necessidade específica; como diz a Enciclopédia Católica:

Pela natureza do caso, as encíclicas dirigidas aos bispos de todo o mundo tratam geralmente de assuntos que afetam o bem-estar da Igreja em geral. Condenam alguma forma de erro predominante, apontam perigos que ameaçam a fé ou a moral, exortam os fiéis à constância ou prescrevem remédios para os males previstos ou já existentes.

Algumas das encíclicas muito conhecidas são a Mit brennender sorge, que Pio XI escreveu em 1937, abordando o regime nazista e sua ideologia racista.

Muito importante também é a Humanae Vitae que Paulo VI escreveu em 1968, discutindo a teologia positiva da Igreja Católica em relação à vida humana, exaltando a dignidade da pessoa humana.

Mais recentemente, temos a Redemptor Hominis, de 1979, em que João Paulo II aponta os erros do comunismo ateu.

Ai
nda neste mês, o Papa Francisco deve publicar a encíclica Fratelli Tutti, abordando os temas da fraternidade e da amizade social. Essa é a 299ª encíclica da história da Igreja.

Como forma de conhecer melhor nossa Igreja, é importante que conheçamos esses documentos e sigamos o que neles é proposto.