As encíclicas são cartas que o Papa dirige aos bispos, e por extensão a toda a Igreja.
Elas vem sendo usadas pelos papas em várias circunstâncias, ao longo dos séculos. Elas não tratam apenas de assuntos como a Bíblia ou a liturgia, por exemplo, mas muitas vezes abordam assuntos como o controle de natalidade e o comunismo.
Um papa publica uma encíclica sobretudo quando surge uma necessidade específica; como diz a Enciclopédia Católica:
Pela natureza do caso, as encíclicas dirigidas aos bispos de todo o mundo tratam geralmente de assuntos que afetam o bem-estar da Igreja em geral. Condenam alguma forma de erro predominante, apontam perigos que ameaçam a fé ou a moral, exortam os fiéis à constância ou prescrevem remédios para os males previstos ou já existentes.
Algumas das encíclicas muito conhecidas são a Mit brennender sorge, que Pio XI escreveu em 1937, abordando o regime nazista e sua ideologia racista.
Muito importante também é a Humanae Vitae que Paulo VI escreveu em 1968, discutindo a teologia positiva da Igreja Católica em relação à vida humana, exaltando a dignidade da pessoa humana.
Mais recentemente, temos a Redemptor Hominis, de 1979, em que João Paulo II aponta os erros do comunismo ateu.
Ainda neste mês, o Papa Francisco deve publicar a encíclica Fratelli Tutti, abordando os temas da fraternidade e da amizade social. Essa é a 299ª encíclica da história da Igreja.
Como forma de conhecer melhor nossa Igreja, é importante que conheçamos esses documentos e sigamos o que neles é proposto.
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