Na quarta feira de cinzas, dando início à Quaresma, realizou-se em nosso Santuário a cerimônia de imposição das cinzas.
Nela, o Padre Aberto e os Ministros traçaram uma cruz na testa dos fiéis, utilizando-se para isso as cinzas produzidas pela queima das palmas bentas no Domingo de Ramos passado.
No momento em que traça a cruz, o Padre ou o Ministro repete palavras como "Converta-te e creia no Evangelho" ou "Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás", convidando-nos a refletir sobre o dever da conversão e da penitência, recordando a fragilidade da vida humana e a inexorabilidade da morte.
O uso da cinza para simbolizar penitência é antigo: os judeus cobriam-se de cinzas em determinadas ocasiões e já os primeiros cristãos faziam o mesmo, colocando cinzas na cabeça e se apresentando diante da comunidade vestidos com um "hábito penitencial" - isso representava sua vontade de se converter e seu arrependimento.
Em nossa Igreja, o rito atual existe desde o século IX e, mais uma vez, serve para recordar-nos que, ao final de nossa vida, só levaremos aquilo que tenhamos feito por Deus e pelos demais seres humanos.
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