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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

VAMOS ESTUDAR O LIVRO DE JÓ?

Pretendemos estudar o livro de Jó de forma semelhante à que fizemos durante o Advento com o Evangelho de Lucas: as pessoas que tem acesso às publicações deste blog receberão diariamente, a partir do dia 6 de janeiro, um capítulo do livro de Jó. 

Os que ainda não tem, poderão solicitá-lo postando o número de seu celular (com DDD) nos "Comentários" abaixo.

O Livro de Jó é um dos livros do Velho Testamento, com um grande conteúdo teológico e literário, a ponto de o grande poeta inglês do século XIX, Alfred Tennyson, tê-lo chamado de "o maior poema de todos os tempos".  A obra é constituída por um prólogo e um epílogo em prosa emoldurando diálogos e monólogos em versos, num total de 42 capítulos.

Jó vivia em Hus, na Arábia; era justo e temente a Deus. Muito rico, tinha 7 filhos e 3 filhas; possuía grandes rebanhos de ovelhas, camelos, bois e jumentos. Deus experimentou-o, permitindo a Satanás que lhe fizesse muito mal: um dia, chegou um mensageiro e disse a Jó: "andavam os bois a lavrar e a jumentas a pastar junto deles e eis que surgiram os sabeus e os levaram. Passaram à espada os criados. Só escapei eu para vos trazer esta notícia".

Falava ainda quando chegou outro mensageiro que disse: "os caldeus lançaram-se sobre os camelos, levaram-nos e trucidaram todos os criados. Só escapei eu para vos trazer esta notícia". 

Enquanto este falava, entrou outro mensageiro dizendo: "os vossos filhos e filhas estavam a comer e beber em casa do irmão mais velho. De repente desencadeou-se um violento vendaval vindo do deserto. Sacudida de todos os lados, a casa desabou sobre eles e esmagou a todos. Só eu escapei para vos anunciar esta triste notícia".

Então Jó levantou-se, rasgou as vestes e raspou a cabeça, e prostrando-se por terra adorou o Senhor, dizendo: "o Senhor deu, o Senhor tirou. Como foi do agrado do Senhor, assim se sucedeu. Bendito seja o nome do Senhor!"

Jó e seus amigos - pintura de Julius Von Carosfeld (1860)
Mas os sofrimentos de Jó continuaram: contraiu lepra, que o cobriu de feridas dos  pés até ao alto da cabeça. E Jó tirava o pus de suas úlceras com um pedaço de telha. Dizia-lhe a mulher: " ainda estás firme na tua piedade?". Ele respondia: "falas como mulher insensata. Se recebemos os bens da mão de Deus, por que não receberemos também os males?". 

Alguns amigos de Jó afirmaram que Deus o castigava por causa dos seus pecados. Mas Jó disse: "ainda que Deus me matasse, confiaria sempre nele. Eu sei que o meu Redentor vive e que no último dia ressurgirei da terra; serei novamente revestido do meu corpo e na minha carne verei o meu Deus. Sim, eu mesmo o verei e os meus olhos o hão de contemplá-lo. Esta esperança repousa no meu coração". 

Dada a firmeza de Jó,   Deus curou-o e deu a ele o dobro de tudo o que  possuía anteriormente. Deu-lhe também sete filhas e três filhos; Jó viveu mais 140 anos e viu os filhos dos seus filhos até a quarta geração. 

O livro foi escrito entre os séculos V e III antes de Cristo, que tinha por principal objetivo questionar a teologia da sua época, segundo a qual o sofrimento é consequência direta do pecado pessoal de quem sofre. Em geral pensava-se que a fidelidade a Deus era recompensada nesta vida com bens materiais e familiares, com a boa saúde e a vida longa, e, ao contrário, a infidelidade, punida com o insucesso e  diversas desgraças na vida terrena. 

À luz do Cristianismo, o livro convida-nos a lembrar que Deus é bom e que está presente no meio de nossos sofrimentos para superá-lo juntamente conosco e isso basta para que continuemos a acreditar na vida e para solidarizar-nos concretamente com os que sofrem, apesar de toda as dores a que possamos estar submetidos.

Ter fé em Deus é abrir-se à possibilidade de superar o sofrimento todas as vezes que ele aparece em nossa vida. 


às dezembro 26, 2019 Nenhum comentário:
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domingo, 22 de dezembro de 2019

PADRE ALBERTO DOA RELÍQUIAS AO SANTUÁRIO

No centro dos altares de nossas igrejas geralmente há uma pequena cavidade onde se coloca uma pedra, comumente de mármore, denominada pedra d’ara. Essa pedra tem um pequeno orifício onde são colocadas relíquias de algum santo - a seguir a pedra é selada.

Ao que consta, isso é feito para recordar o costume primitivo cristão de celebrar o Santo Sacrifício sobre o túmulo dos mártires - nessa época de perseguições aos cristãos, essas Missas eram realizadas em locais ocultos, geralmente catacumbas onde eram sepultados os corpos dos irmãos que nos antecederam.

Na atualidade, nem todos os altares tem pedra d'ara, mas quando existe, o cálice e a hóstia devem ser colocados sobre ela durante a Missa.

Nosso Santuário acaba de receber  a pedra d'ara (foto acima), doada por nosso Reitor, o Padre Alberto, contendo relíquias de Madre Teresa de Calcutá (à esquerda), da Irmã Edith Stein (à direita) e das Três Mártires Carmelitas de Guadalajara (foto abaixo).

Todos conhecemos Madre Teresa de Calcutá, que dedicou sua vida aos pobres. A Irmã Edith Stein era uma Carmelita que por ser judia foi assassinada pelos nazistas;  já as Mártires  foram as Irmãs Teresa do Menino Jesus, Maria do Pilar e Maria dos Anjos, Carmelitas espanholas que viviam em um mosteiro na cidade de Guadalajara e que foram cruelmente assassinadas por comunistas, durante a Guerra Civil na Espanha, pelo simples fato de serem religiosas. 

A pedra d'ara foi solenemente colocada em nosso altar principal em 22 de dezembro, dia em que comemoramos o 28º aniversário de nosso Santuário. 

Observamos que muitas igrejas mais antigas tem a pedra mas não mantém registro sobre as relíquias nela contida - seria muito importante que o Santuário registrasse formalmente o conteúdo de nossa pedra d'ara.

às dezembro 22, 2019 3 comentários:
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O PAPA E O PRESÉPIO

No domingo, dia 1º, início do tempo do Advento, o Papa Francisco enviou uma Carta Apostólica aos católicos de todo o mundo a respeito do valor e significado do presépio.

Intitulado Admirabile Signum (Admirável Sinal), o texto foi publicado no mesmo dia em que o Pontífice visitou a cidade de Greccio,  local onde, em 1223, São Francisco de Assis fez o primeiro presépio. 

“Com esta Carta, quero apoiar a tradição bonita das nossas famílias de prepararem o presépio, nos dias que antecedem o Natal, e também o costume de o armarem nos lugares de trabalho, nas escolas, nos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, nas praças…”, explicou o Santo Padre. 

O Papa lembra  que a cena da natividade de Jesus, como é conhecida hoje, deve-se a alguns pormenores contidos no Evangelho, como por exemplo, no de São Lucas, cuja narrativa diz que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, “teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7). Em latim, a palavra "praesepium" significa manjedoura. 

O Santo Padre salientou, ainda, que o presépio é um convite a “sentir” e “tocar” a pobreza que escolheu, para si mesmo, o Filho de Deus na sua encarnação, “tornando-se, assim, implicitamente, um apelo para o seguirmos pelo caminho da humildade, da pobreza, do despojamento.”

O Papa ressaltou também que, muitas vezes, as pessoas gostam de acrescentar no presépio outras figuras que parecem não ter qualquer relação com as narrações do Evangelho. “Contudo, esta imaginação pretende expressar que, neste mundo novo inaugurado por Jesus, há espaço para tudo o que é humano e para toda a criatura. Do pastor ao ferreiro, do padeiro aos músicos, das mulheres com a bilha de água ao ombro às crianças que brincam… tudo isso representa a santidade do dia a dia, a alegria de realizar de modo extraordinário as coisas de todos os dias, quando Jesus partilha conosco a sua vida divina”, disse Francisco

O Pontífice recorda, ainda, as  figuras dos reis magos, cujos presentes,  entregues ao Menino-Deus, também têm um significado alegórico: “o ouro honra a realeza de Jesus; o incenso, a sua divindade; a mirra, a sua humanidade sagrada, que experimentará a morte e a sepultura”. 

“Ao fixarmos esta cena no presépio, somos chamados a refletir sobre a responsabilidade que cada cristão tem de ser evangelizador. Cada um de nós torna-se portador da Boa-Nova para as pessoas que encontra, testemunhando a alegria de ter conhecido
Jesus e o seu amor; e o faz com ações concretas de misericórdia”, completa o Papa.

Como dissemos em outro post, temos em São Paulo o Museu de Arte Sacra, que tem entre outras preciosidades um presépio napolitano do século XVIII, com 1620 peças - é um lugar que merece ser visitado; o acesso a ele é muito fácil, pode-se chegar a ele caminhando a partir da Estação da Luz. 
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

O EVANGELHO DE LUCAS NA VIDA DIÁRIA

Há trechos da Bíblia extremamente complexos, que apenas pessoas muito preparadas conseguem entender, sempre após muita reflexão. 

Mas há trechos que são maravilhosos por sua simplicidade e objetividade, que devem guiar-nos na vida diária, devendo estar sempre em nossa mente.  

Neste post relacionamos alguns desses trechos, tirados dos capítulos 1 a 6 do Evangelho de Lucas: 

"Toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo" (3, 9)

"Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem" (3, 11)

“Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém, e contentai-vos com o vosso soldo” (3, 14)

“Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra de Deus" (4, 14)

“Em verdade vos digo: nenhum profeta é bem aceito na sua pátria" (4, 24)

"Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!" (6, 20)

"Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica" (6, 27-29)

"O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles" (6, 31)

"Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados" (6, 37).

Oportunamente voltaremos ao assunto, falando dos demais capítulos de Lucas. 

às dezembro 13, 2019 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

A CONFISSÃO PREPARATÓRIA PARA O NATAL


Ao se aproximar o Natal, é altamente recomendado que nos confessemos.

Este post reproduz recomendações do portal Aleteia para que façamos uma boa confissão; inicialmente, diz o portal:  comece perguntando-se: “Quando fiz a minha última confissão? Foi válida?”.

A confissão não é válida quando:
  • se omite  um pecado mortal por grave negligência no nosso exame de consciência;
  • não há arrependimento nem propósito sincero de emenda;
  • se oculta um pecado grave conhecido por tal, ou o número dos pecados mortais, ou alguma circunstância necessária;
  • o penitente antes da absolvição, não está disposto a cumprir a penitência.
Pergunte-se ainda: Cumpri fielmente a penitência da última confissão? Desde a última confissão bem feita, quais pecados eu tive a infelicidade de cometer por pensamentos, palavras e obras?
Como auxílio para responder a esta última pergunta, procure refletir sobre os pecados mais comuns:
PECADOS CONTRA OS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS:
1. CONTRA O PRIMEIRO MANDAMENTO
Creio fielmente em tudo o que Deus revelou, ou duvidei voluntariamente de alguma doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana? Li, assinei, publiquei, propaguei, emprestei livros, folhetos, revistas, ou jornais hostis a Deus e à santa religião? Dei ouvido a conversas ou discursos ímpios ou heréticos? Assisti à sessão espírita, ao culto protestante, ou de religiões não cristãs? Abandonei a única Igreja verdadeira que é a Católica para abraçar seita falsa? Tenho confiança em Deus e na divina graça? Consultei espíritas ou cartomantes? Videntes? Desesperei ou fui presunçoso de esperar a salvação sem deixar o pecado? Cometi pecados no intuito de confessá-los mais tarde? Amei a Deus e cumpri a sua vontade? Deixei de rezar por muito tempo? Falei mal de Deus, contra a sua Santa Mãe, Maria Santíssima, contra os santos, contra a Igreja e seus ministros? Rezei sem devoção, com distrações voluntárias?
2. CONTRA O SEGUNDO MANDAMENTO
Profanei o Santíssimo Sacramento, pessoas, lugares, coisas consagradas a Deus? Blasfemei contra Deus? Jurei o seu santo nome sem necessidade? Jurei voto? Pronunciei levianamente o nome de Deus ou falso? Deixei de cumprir uma promessa?
3. CONTRA O TERCEIRO MANDAMENTO
Deixei de ouvir a missa inteira aos domingos e festas de guarda por própria culpa? Perdi uma parte principal (ofertório, elevação, comunhão)? Profanei a Igreja por conversas, olhares indiscretos, namoros, por traje indecente? Trabalhei ou mandei trabalhar nos domingos ou dias de guarda?
4. CONTRA O QUARTO MANDAMENTO
Para os filhos: desrespeitei os pais falando-lhes asperamente ou respondendo-lhes mal? Murmurei contra eles? Desobedeci? Obedeci de má vontade? Descuidei dos pais na velhice, na pobreza ou na doença (sustento, últimos sacramentos. Levar os pais para recebê-los ou chamar um padre para ministrá-los), remédios? Desejei-lhes mal? Deixei de rezar por eles?
Para os pais: protelei por meses ou até anos o batismo de meus filhos, a primeira comunhão? Descuidei-me da educação física e intelectual? Principalmente da educação religiosa dos meus filhos? Não os mandei à missa aos domingos e festas de guarda, ao catecismo? Cuidei de suas boas leituras, reprimi divertimentos impróprios? Dei-lhes mau exemplo? Deixei de corrigi-los? Castiguei-os, não com caridade, mas com ira?
5. CONTRA O QUINTO MANDAMENTO
Odiei o próximo? Desejei-lhe mal? Procurei vingar-me? Não tive caridade com os pobres, doentes e necessitados? Prejudiquei minha saúde por excesso de comida e bebida, sobretudo bebidas alcoólicas? Usei drogas? Tentei contra a própria vida ou contra a vida do próximo, ou alimentei estes pensamentos? Abortei, incentivei o aborto? Tive esses pensamentos? Usei, entreguei, recomendei a “pílula do dia seguinte”? Seduzi pessoa ao pecado ou dei escândalo? Roguei pragas? Maltratei animais?
6. CONTRA O SEXTO E NONO MANDAMENTOS
Consenti em pensamentos desonestos e em maus desejos? Olhei indiscreta e maliciosamente para coisas indecentes, pessoas descompostas? Tive conversas imorais? Li e olhei livros e revistas, estampas e fotografias obscenas e imorais? Pratiquei atos indecentes comigo mesmo (masturbação), com outra pessoa, do mesmo sexo ou de outro sexo, com animais? Faltei com o pudor e modéstia em meus trajes?
Para os casados: procurei satisfação carnal fora do matrimônio (adultério ou pecado solitário – masturbação)? Abusei do matrimônio evitando ter filhos por métodos artificiais? Aconselhei meios para esse fim?
7. CONTRA O SÉTIMO E DÉCIMO MANDAMENTOS
Roubei, furtei, aceitei objetos furtados, guardei-os? Tive vontade de roubar ou furtar? Não restituí ao dono um objeto achado ou emprestado? Deixei de pagar as dívidas sem motivo de força maior (desemprego, calamidade, necessidade maior para o sustento da vida)? Fiz dívidas que sabia que não poderia pagar, com o intuito de, de fato, não pagá-las? Não paguei ao operário o salário justo? Dei prejuízo voluntário ao próximo? Desperdicei o dinheiro em jogo, futilidades?
8. CONTRA OITAVO MANDAMENTO
Menti? Violei segredos? Levantei falso? Supus más intenções? Abri cartas alheias? Fiz juízos temerários? Fingi doenças, pobreza, piedade para enganar ou outros? Dei ouvido a conversas contra a vida alheia?
PECADOS CONTRA OS MANDAMENTOS DA IGREJA
Fiquei mais de um ano sem confessar meus pecados? Não fiz a comunhão pascal (os que não podem comungar devem fazer a comunhão espiritual)? Não guardei jejum e abstinência na quarta-feira de Cinzas, na sexta-feira Santa, na vigília da Assunção? Não guardei abstinência de carne, sem jejum, em todas as sextas-feiras da Quaresma e do ano? Não comutei a obrigação em obras de caridade ou outra forma de abstinência?
PECADOS CAPITAIS
Avalie sua consciência sobre os seguintes pecados:
1. Soberba, orgulho: desprezar os inferiores, tratá-los com desdém; querer tudo dominar.
2. Avareza: pensar somente em ganhar dinheiro e acumular fortuna, sem nada gastar com os pobres, ou para fins de piedade e caridade; negar esmola, podendo dá-la.
3. Impureza: procurar prazeres ilícitos que lhe mancham a alma e roubam a inocência.
4. Ira: ficar facilmente com raiva, impacientar-se. Deixar se levar pelo ímpeto da cólera.
5. Gula: exceder-se na comida ou bebida. Embriagar-se.
6. Inveja: não querer que outros estejam bem; entristecer-se com o bem-estar do próximo, empregar meios para impedir, diminuir, ou destruir a felicidade do próximo.
7. Preguiça: perder o tempo em ociosidade; não cumprir, por indolência, as obrigações do trabalho ou da religião.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devemos acusar-nos só dos pecados que cometemos. Evite falar do pecado alheio, a menos que tenha tomado parte dele. Tendo cometido algum pecado que, talvez, não se ache neste resumo, não deixemos de declará-lo ao confessor.
Uma boa prática é procurar sempre o mesmo confessor. Psicologicamente, a prática o confirma, isso inibe a reincidência nos mesmos pecados já confessados. É como se fosse uma “boa vergonha” de precisar voltar perante o mesmo sacerdote com as mesmas máculas de sempre. 
às dezembro 09, 2019 Nenhum comentário:
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domingo, 1 de dezembro de 2019

O LATIM É IMPORTANTE PARA A IGREJA CATÓLICA?

Pode parecer estranho que o Latim, tido como uma língua morta há séculos ainda seja muito utilizado pela Igreja.

Mas ele não só é muito utilizado, como ainda há incentivos para seu uso: em 2017, o Prêmio das Pontifícias Academias, concurso realizado anualmente, foi sobre o Latim; inclusive exigiu-se que os trabalhos que a ele concorreram fossem escritos em nessa língua.

Naquele ano, o Padre Roberto Spataro, então secretário da Pontifícia Academia para o Latim enumerava algumas das razões para o uso do mesmo, dentre eles o fato de os documentos mais importantes emitidos pelo Papa e pela Santa Sé terem sua versão oficial em Latim e também pelo fato de a versão padrão da Bíblia, chamada Vulgata, também ser escrita nesse idioma.

O Papa Bento XVI em 2012, através do Motu proprio (um documento emitido pelo Papa) "Latina Lingua" reiterava a importância do estudo e da preservação do Latim, lembrando que o idioma é a chave de um imenso tesouro de sabedoria e conhecimento.

Ainda em 1962, João XXIII emitiu a Constituição Apostólica "Veterum Sapientia", na qual declarou que o latim tem três características distintas que fazem desta antiga língua a “legítima língua para a Igreja Católica Romana”, pois assim como a Igreja é por natureza “católica” ou “universal”, a língua latina também é internacional, não pertence a um país ou local e como já não é uma língua viva,  é imutável.

Disse o Padre Spataro que isso “torna-o perfeito para avaliações dogmáticas e litúrgicas, pois tal atividade intelectual requer uma linguagem lúcida que não cause ambiguidade na expressão. É bonito e elegante e a Igreja sempre é amante das artes e da cultura”.

Mantendo a tradição, mas sem fechar os olhos à evolução tecnológica, vale lembrar que o Papa mantém no Twitter uma conta em latim: @Pontifex_ln.

E mais: as grandes Universidades, como a USP, continuam ensinando Latim: há ali uma habilitação em Latim, vinculada ao curso de Letras e que dura oito semestres. 

Quid magis, qui volunt aliqua interpretari illud, potes abire ad Google Tradutor - non tantum Latine sciunt (e mais: quem quiser traduzir algum texto, pode ir ao Google Tradutor - ele fala Latim).


às dezembro 01, 2019 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

SANTA LUZIA, PADROEIRA DOS OLHOS

Santa Luzia (conhecida em muitos lugares como Santa Lúcia) nasceu em torno do ano de 283 na cidade italiana de Siracusa - era considerada uma das mais belas jovens daquela cidade. 

Era de uma rica família cristã; seu pai morreu quando ela tinha cinco anos de idade. Muito jovem, levada pelas suas fortes convicções cristãs, consagrou-se secretamente a Deus, fazendo voto de castidade. 

Um jovem pagão era apaixonado por Luzia, que o recusou em virtude de seu voto. Por vingança, o jovem denunciou-a como cristã ao governador de Siracusa, que a prendeu e enviou ao imperador Diocleciano, que promovia uma grande perseguição aos cristãos. 

O imperador tentou convence-la deixar a fé cristã; sem êxito, decidiu martirizá-la. Luzia foi colocada em uma fogueira, onde não sofreu nenhum mal; a seguir, seus olhos foram arrancados, e de forma cruel lhe foram entregues em um prato. Imediatamente nasceram-lhe no rosto  dois lindos olhos,  perfeitos e mais bonitos do que os primeiros.

Como   nada a convencia, deceparam-lhe a cabeça no momento em que Luzia dizia: "adoro a um só Deus verdadeiro, a quem prometi amor e fidelidade".  Era o dia 13 de dezembro do ano de 304.


Os cristãos recolheram o seu corpo e sepultaram-no nas catacumbas de Roma. Sua fama de santa se espalhou por toda a Itália e Europa e depois para todo o mundo, sendo hoje venerada como a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que tem problemas de visão. 


Nosso Reitor, o Padre Alberto já esteve em peregrinação a Siracusa, lugar onde viveu e morreu Luzia.

Membros de nossa comunidade estiveram recentemente visitando uma igreja dedicada a Santa Luzia e São Brás,  localizada na cidade de Lisboa. Essa igreja é administrada pela Ordem de Malta e após ter a imagem da Santa sido destruída por um incêndio, recebeu uma imagem esculpida pelo Aleijadinho. A igreja e a imagem são mostradas nas fotos acima.

Luzia é muito venerada no interior da Região Nordeste do Brasil; ali, muitas pessoas que dependem de visão apurada em seu trabalho, como costureiras, por exemplo, não trabalham nesse dia, em homenagem à Santa. 



às novembro 18, 2019 Nenhum comentário:
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domingo, 17 de novembro de 2019

UMA PROPOSTA INTERESSANTE PARA O ADVENTO

Grupos católicos estão lançando uma proposta interessante, para o período do Advento, mais especificamente a partir do dia 1 de dezembro: lermos a cada dia um capítulo do Evangelho de Lucas.  

Esse Evangelho tem 24 capítulos e narra a vida e o  ministério de Jesus, desde Seu nascimento até Sua Ascensão; se lermos um por dia, no dia 24, véspera de Natal, teremos lido um relato completo da vida de Jesus e na manhã de Natal, acordaremos sabendo o que e quem estamos celebrando.


Evangelize: distribua este post entre seus parentes e amigos
às novembro 17, 2019 2 comentários:
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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O PAPA E A CARTEIRA DE IDENTIDADE DO CRISTÃO

Em post anterior, já falamos das catacumbas, que são cemitérios subterrâneos, usados no passado pelas comunidades cristãs e judaicas, especialmente em Roma.

As catacumbas cristãs, que são as mais numerosas, originaram-se no segundo século, e foram lugares de sepultura e onde os cristãos reuniam-se para celebrar os ritos fúnebres,  e os aniversários dos mártires e dos defuntos.

Em casos excepcionais, durante as perseguições, serviram também como lugar de refúgio para a celebração da Eucaristia. 

Pela primeira vez  o Papa Francisco presidiu a missa do Dia de Finados em uma catacumba, mais precisamente nas Catacumbas de Priscila, com a presença de irmãs beneditinas e convidados. Após a missa, Francisco visitou as catacumbas e parou por alguns minutos diante de uma imagem de Nossa Senhora, do século III. Em seguida, voltou ao Vaticano e rezou junto aos túmulos dos pontífices falecidos.

Na Missa, o Papa disse que o que define todo cristão, independentemente a que grupo pertença, são as beatitudes, ou bem-aventuranças, conforme ensinado nos Evangelhos por  Mateus (5,1-12) e por Lucas (6,20-49). Esses textos  traçam   o perfil do seguidor de Jesus Cristo: pobre em espírito, manso, aflito, com fome e sede de justiça, misericordioso, puro de coração, promotor da paz e perseguido por causa da justiça.

Essa mesma identidade buscavam os primeiros cristãos, disse o Papa, e, também, os de hoje. “Se você segue isso [as bem-aventuranças], você é cristão”, afirmou. Mesmo que pertença a um ou outro movimento ou associação, “a sua carteira de identidade é essa [o Evangelho], e se você não tem isso, não servem para nada os movimentos ou os pertencimentos. Ou você vive assim, ou não é cristão.” As “bem-aventuranças” são, nas palavras do Papa Francisco, “o grande protocolo” do cristão. “Sem isso, não há identidade, mas só a ficção de ser cristão”, acrescentou.

Reflitamos!



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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

SANTA ISABEL DA HUNGRIA

Isabel da Hungria e da Turíngia, (em húngaro  Szent Erzsébet, em alemão  Elisabeth von Thüringen) nasceu em 7 de julho de 1207. Era filha do rei André II, da Hungria e da rainha Gertrudes.

O nascimento de Isabel foi   anunciado por  um trovador medieval no distante Reino da Turíngia (Alemanha). Numa noite de festa, o trovador profetizou ao   conde Hermano I da Turíngia: "Vejo uma estrela que se levanta da Hungria, que brilhará aqui nesta terra e depois no mundo inteiro. Hoje nasceu na Hungria uma menina que será santa. Ela será esposa de seu filho e será famosa no mundo inteiro."

Encantado com o que ouvira, o conde Hermano enviou uma comitiva a Hungria e foi acertado com o Rei André II o casamento de Isabel com seu filho mais velho, Hermano. Diz a tradição que a menina, com apenas quatro anos, despediu-se da Hungria e foi levada à Turíngia num berço de prata, acompanhada de uma grande escolta, para ser educada ao lado do futuro esposo. No entanto, quis o destino que o príncipe Hermano falecesse e em seu lugar, Isabel foi dada em casamento ao príncipe Luís, segundo filho de Hermano I e da duquesa Sofia de Wittelsbach. 

Foi  um matrimônio feliz sob todos os aspectos, a ponto de fazer  a jovem esposa dizer, com toda a sinceridade: “Se eu amo tanto uma criatura mortal, quanto não deverei amar ao Senhor!” - para sua tristeza, o marido morreu indo para as Cruzadas. Teve três filhos, Hermano, Sofia e Gertrudes, em seis anos de vida conjugal. 

Santa Isabel ajudando um pobre - estátua de Rudolf Moroder
Após a morte do marido, seus cunhados, irritados com sua generosidade para com os pobres, passaram a persegui-la, expulsando-a do castelo com os filhos, em pleno inverno, sem dinheiro ou mantimentos e proibindo a todos de ajudá-la - acabou sendo acolhida por uma tia, abadessa de um convento.  Mais tarde, quando os companheiros de seu marido retornaram, com o apoio do Papa afastaram os cunhados e Isabel voltou ao trono da Turíngia, tornando a dedicar-se integralmente aos pobres.

Vários milagres aconteceram durante sua vida:  certa vez seu marido foi informado que Isabel  havia acolhido um leproso sobre o próprio leito;  Luís correu para lá enojado, achando que a esposa havia enlouquecido, mas os olhos de sua alma se abriram e ele contemplou uma imagem de Cristo Crucificado. 

Muito famoso é o chamado Milagre das Rosas: conta-se  que certa vez, quando levava pães para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. O duque estranhou a conduta da esposa, que parecia esconder algo e perguntou:    "O que tu levas no avental Isabel?" Ao que a jovem princesa respondeu, trêmula: "São rosas, meu senhor!" Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas, embora fosse inverno e não fosse época de flores. Note-se que da sua sobrinha, Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal, se conta uma história idêntica.

Dias antes de sua morte, Nossa Senhora apareceu-lhe cercada de anjos e prometeu-lhe o céu, visão esta que causou profunda alegria ao coração de Isabel. Faleceu na noite de 19 de novembro de 1231, com apenas 24 anos. Foi sepultada com grandes honras e seu túmulo foi e ainda é palco de inúmeros milagres realizados por sua intercessão.

Sob seu nome surgiram várias congregações. Na Alemanha, as mulheres que se dedicam ao cuidado dos doentes são chamadas  “Elisabethinerinnen”, algo como "As irmãs de Elisabeth"

Foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235. Também o seu marido Luís e a sua filha Gertrudes seriam elevados aos altares e honrados como santos. Ela é lembrada em 17 de novembro. 



às novembro 04, 2019 Um comentário:
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terça-feira, 29 de outubro de 2019

A CELEBRAÇÃO DE FINADOS - NÃO APENAS MOTIVO DE TRISTEZA




A celebração de Finados é muito importante para  os católicos, pois nela se ora e presta homenagem a todos os entes queridos falecidos.  

Desde o século I os cristãos têm o costume de rezar por seus mortos. Naquele  período, as pessoas iam às catacumbas, como a de Calisto, de que já falamos neste blog,  e outros locais de sepultamento para rezar pela salvação das almas dos que partiram, além de recordar sua passagem pela vida terrena. 

A partir do século IV, a Igreja começou a incluir em suas celebrações a "Memória dos Mortos", mas a origem do Dia de Finados remonta ao século XI, com os papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX, que recomendavam aos cristãos  dedicarem um dia por ano para rezarem por quem já havia falecido.

A partir do século XII, o Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica em 2 de novembro, um dia após o Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1º de novembro.

A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar a celebração de Finados (Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46).

Acontecem outras manifestações populares em torno da data: em Juazeiro, no Ceará, há a Romaria de Finados, que se estende durante todo o mês de outubro e termina no dia 2 de novembro. No México, comemora-se de forma muito especial e até festiva o Día de Los Muertos, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, onde a tradição católica se junta a tradições indígenas, também celebrando os mortos. 

Vale lembrar também que quando oramos pelos fiéis defuntos estamos pedindo para que as almas que se encontram aflitas e esperando consolo enquanto aguardam no purgatório o momento de adentrar aos céus, encontrem o acalento e paz que precisam, e tenham diminuído o tempo em que se encontram sofrendo no purgatório.

Ou seja, ao orarmos durante o dia de finados estamos dando uma demonstração de carinho, amor, afeto e acalento por aqueles que se foram, já que durante esta data a Igreja toda se encontra em orações.

É natural que sintamos alguma tristeza nessa data, mas se nos lembrarmos do texto do Apocalipse que abre este post, bem como dos demais acima citados, nossa esperança no futuro reencontro com os que não estão mais aqui deve ser motivo de alegria. 

Evangelize: repasse este post.


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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

AS CATACUMBAS DE CALISTO: UM LUGAR IMPORTANTE PARA OS CRISTÃOS



Nichos para sepultamento nas catacumbas de Calisto
As catacumbas são cemitérios subterrâneos, usados no passado pelas comunidades cristãs e judaicas, especialmente em Roma. As catacumbas cristãs, que são as mais numerosas, originaram-se no segundo século, e foram lugares de sepultura e onde os cristãos reuniam-se para celebrar os ritos fúnebres,  e os aniversários dos mártires e dos defuntos.

Em casos excepcionais, durante as perseguições, serviram também como lugar de refúgio momentâneo para a celebração da Eucaristia. 

Acabadas as perseguições, sobretudo no tempo do papa São Dâmaso (366-384), as catacumbas tornaram-se verdadeiros santuários dos mártires, centros de devoção e de peregrinação de cristãos de todas as partes do Império Romano.

Também existiam em Roma, naquela época, cemitérios ao aberto, mas os cristãos, por diversos motivos, preferiram os cemitérios subterrâneos especialmente por ser  vivíssimo nos cristãos o sentido de comunidade: eles desejavam estar juntos também no “sono da morte”. Além disso, esses lugares eram apartados, permitindo, particularmente durante as perseguições, reuniões comunitárias reservadas e discretas, permitindo o  uso dos símbolos cristãos.

Em conformidade com a lei romana, que proibia o sepultamento de defuntos no recinto fechado pelas muralhas da cidade, todas as catacumbas estão situadas ao longo das grandes estradas e, geralmente, próximas às muralhas.

São Calisto I
Visitadas recentemente por peregrinos de nossa comunidade (foto ao lado), e situadas na Via Appia Antica, as catacumbas de Calisto são as maiores, mais longas e mais complexas das catacumbas romanas. Construídas entre os anos 250 e 300, suas galerias ocupam uma área de mais de 15 hectares, têm mais de 20 quilômetros de corredores e chegam a 60 metros de profundidade.

Essas catacumbas recebem o nome do então diácono  Calisto (Callixtus), a quem o Papa Zeferino nomeou como administrador deste cemitério; Zeferino transformou essas catacumbas no cemitério oficial da Igreja Romana e é por essa razão que encontramos nela a famosa “Cripta dos Papas”. O Papa Zeferino foi sucedido por Calisto, o 16º Papa, vindo a ser posteriormente canonizado.

Conhecida como “o Pequeno Vaticano”, essa área já preservou os restos mortais de 16 papas e de 50 mártires, dentre estes, Santa Cecília. Nove desses Papas foram enterrados  na Cripta dos Papas, incluindo Ponciano, Antero, Fabiano, Lúcio I e Eutiquiano.

Mas a “Cripta dos Papas”, mostrada em imagem ao final deste post,  rapidamente se encheu no século IV; então, novos Papas tiveram que ser enterrados nas catacumbas próximas; inclusive Calisto, depois Papa Calisto I,  está enterrado na catacumba de Calepódio, juntamente com o Papa Julio I. Outros Papas, como Anastácio I e Inocêncio I estão na na Catacumba de Ponciano, e o Papa Bonifácio I na Catacumba de Santa Felicidade.



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