Entrou para o serviço do imperador Henrique IV em 1090, ocupando altos cargos no império. Em 1102 o imperador designou-o bispo de Bamberg, também na Alemanha; naquela época, os governantes tinham o poder para nomear bispos, que na época tinham um poder muito grande, já que eram também responsáveis pela administração civil de suas dioceses - eram verdadeiros príncipes, e Otto um dos mais importantes da Alemanha.
Otto, que não concordava com o poder dos governantes para nomear bispos, apenas assumiu a posição após o Papa Pascoal II confirmar a nomeação em 1106. Esse poder persistiu durante muito tempo, tendo provocado graves problemas, inclusive no Brasil.
Naquele período o imperador e o Papa entraram em conflito, tendo Otto tido um um papel muito importante na pacificação. Mais tarde, o novo imperador Lothar também teve problemas sérios com a poderosa família Hohenstaufen, e Otto, mais uma vez, teve papel importante na solução desses problemas.
Era um homem que levava uma vida muito frugal; além de suas responsabilidades políticas e administrativas, desempenhadas de forma muito eficiente, Otto desenvolveu também um trabalho pastoral exemplar, destacando-se sua atividade missionária na Pomerânia.
A Pomerânia é uma região situada no norte do que hoje são Alemanha e Polônia. Era uma região praticamente selvagem, com a maioria da população ainda pagã; missionários poloneses e italianos tinham atuado na área, sem sucesso.
Otto foi enviado para a região pelo Papa e pelo duque polonês Bolesław III, que governava a Pomerânia. Seu trabalho na região foi tão eficiente que acabou sendo conhecido como o "Apóstolo da Pomerânia"; ao voltar para Bamberg havia convertido um grande número de pomeranos, inclusive tendo enviado sacerdotes de sua diocese para trabalho na área, que como fruto de seu trabalho foi transformada em diocese no ano de 1140, após sua morte que aconteceu em 1139.
Foi sepultado na abadia de Michaelsberg, em Bamberg, fundada por ele; as fotos mostram a abadia e sua tumba.
Foi canonizado em 1189 pelo Papa Clemente III; sua memória é celebrada no dia 2 de julho.
Foi canonizado em 1189 pelo Papa Clemente III; sua memória é celebrada no dia 2 de julho.
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