Ainda conhecida por muitos como "Matriz", nossa Catedral ganhou esse título em 1966, quando foi criada a Diocese de Jundiaí.
Suas origens remontam a uma capela construída por volta de 1651; não existem imagens desse edifício, mas em 1865, quando Jundiaí foi elevada à condição de cidade, já existia uma igreja matriz, em estilo barroco, com duas torres, que é mostrada na foto ao lado, de 1864.
Em 1886, com projeto do famoso arquiteto Ramos de Azevedo, a Matriz foi reformada, ganhando as feições atuais, em estilo néo-gótico.
Em 1921, nova reforma levou à substituição do antigo forro de madeira pelas elegantes abóbadas ogivais em gomos, criando o transepto e ampliando duas das capelas laterais. A decoração interna é obra do pintor italiano Arnaldo Mecozzi (1876 - 1932), que entre outros trabalhos restaurou a residência de verão dos Papas em Castelgandolfo.
Dentre as pinturas, destaca-se a que mostra a fuga da Sagrada Família para o Egito, que está no Presbitério, em cujo teto aparecem também os quatro evangelistas - tudo isso sobre o altar mór de mármore europeu onde estão as imagens da Sagrada Família..
Sobre a porta da Capela do Santíssimo, há um afresco representando os discípulos de Emaús com Jesus Ressuscitado. A representação do Batismo se encontra sobre a Capela de Nossa Senhora Aparecida, onde funcionava antigamente um Batistério - essas imagens estão mais ao final deste post.
Na entrada do Coro, existe a figura de Santa Cecília, a Padroeira dos Músicos. E, na entrada da Sacristia, uma pintura de ordenação sacerdotal.
O acervo de esculturas existentes na Catedral tem valor artístico e afetivo para toda a comunidade jundiaiense; um destaque especial deve ser atribuído às imagens do Cristo crucificado da Capela do Santíssimo, trazida da França por Antônio de Queiroz Telles, o Conde do Parnaíba, em 1879 e de São José, trazida da Espanha por Mário e Dagmar Borin, em 1952.
O acervo de esculturas existentes na Catedral tem valor artístico e afetivo para toda a comunidade jundiaiense; um destaque especial deve ser atribuído às imagens do Cristo crucificado da Capela do Santíssimo, trazida da França por Antônio de Queiroz Telles, o Conde do Parnaíba, em 1879 e de São José, trazida da Espanha por Mário e Dagmar Borin, em 1952.
Os vitrais também merecem destaque especial. O vitral da fachada principal tem como tema a fuga da Sagrada Família ao Egito, a maioria dos demais vitrais é dedicada a santos.
Outros bens de valor inestimável da Catedral são os sinos e o órgão de tubos Cavaille-Coll, fabricado na França - uma raridade, também trazido para Jundiaí pelo Conde do Parnaíba. Este órgão necessita ser restaurado, a um custo estimado de R$ 2 milhões.
Na Cripta da Catedral, uma capela subterrânea, estão os jazigos de dom Gabriel Paulino Bueno Couto, dom Roberto Pinarello Almeida e dom Amaury Castanho, antigos bispos de nossa diocese.
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