Francisco Xavier Nguyen Van Thuan nasceu em 17 de abril de 1928 na cidade de Hue, no Vietnã.
Seu avô materno era um mandarim, um alto funcionário do governo; era sobrinho do arcebispo de Hue, Pierre Martin Ngo Dình Thuc.
Seu avô materno era um mandarim, um alto funcionário do governo; era sobrinho do arcebispo de Hue, Pierre Martin Ngo Dình Thuc.
Eram tempos muito difíceis para o Vietnam: depois de invadido pelo Japão durante a 2ª Guerra Mundial, o país foi dividido em dois: o Vietnã do Norte, governado por comunistas e o Vietnã do Sul, do qual seu tio Ngo Dình Diem foi o primeiro presidente.
Logo, iniciou-se uma guerra entre os dois Vietnãs, com a intervenção de outros países e quase 1,5 milhões de mortos. Em 1975, seis dias após Van Thuan ser nomeado Arcebispo Coadjutor de Saigon, capital do Vietnã do Sul, a cidade foi tomada pelos comunistas, que o prenderam: ficou na prisão durante treze anos, dos quais nove numa solitária.
Na prisão, conseguiu enviar mensagens a alguns fieis, escritas em pequenos pedaços de papel. Essas mensagens acabaram sendo reunidas em um livro chamado "O Caminho da Esperança"; ainda na prisão, escreveu "Orações da Esperança" - esses livros foram publicados por vietnamitas que conseguiram fugir do regime comunista.
Deixou o presídio em 1988, mas foi mantido em prisão domiciliar até 1991, quando foi enviado a Roma, mas proibido de retornar. Exerceu diversos cargos na estrutura do Vaticano, e em 2001 tornou-se Cardeal, falecendo em Roma em 16 de setembro de 2002, após uma longa enfermidade.
Como mostra de sua importância para a Igreja, João Paulo II pediu-lhe que pregasse o retiro espiritual da quaresma para a cúria romana no ano de 2000.
Em 16 de setembro de 2007, cinco anos após sua morte, a Igreja iniciou processo de beatificação, que pode levá-lo à canonização - mais informações sobre o Cardeal e esse processo podem ser obtidas aqui.

A Igreja diz que São Francisco Xavier foi quem converteu mais pessoas desde São Paulo - exerceu sua atividade missionária especialmente na Índia e Japão, sendo chamado "O Apóstolo do Oriente".
Morreu a 3 de dezembro de 1552, numa humilde esteira de vime, abraçado ao crucifixo que seu velho amigo Santo Inácio de Loyola tinha lhe oferecido.
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