Havia lá uma tradição interessante: desde 1640, quando Dom João IV subiu ao trono, os reis de Portugal não usavam coroa.
A tradição teve origem quando na cerimônia em que assumiu o trono, no momento em que recebeu a coroa, João recusou-se a colocá-la na cabeça, e ao invés disso, colocou-a ao pés de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, declarando-a “Rainha de Portugal” e “Guardiã da Coroa” - a partir daí, os reis subsequentes nunca mais usaram a coroa, sendo que a mesma, em ocasiões solenes, era apenas posta sobre uma almofada, ao lado direito do rei.
A tradição teve origem quando na cerimônia em que assumiu o trono, no momento em que recebeu a coroa, João recusou-se a colocá-la na cabeça, e ao invés disso, colocou-a ao pés de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, declarando-a “Rainha de Portugal” e “Guardiã da Coroa” - a partir daí, os reis subsequentes nunca mais usaram a coroa, sendo que a mesma, em ocasiões solenes, era apenas posta sobre uma almofada, ao lado direito do rei.
Diz a tradição que aquela imagem foi encomendada na Inglaterra por Dom Nuno Álvares Pereira para ser colocada na Igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa, em ação de graças pela vitória dos portugueses na guerra contra os castelhanos, que queriam dominar aquele país.
Tomou o nome de Irmão Nuno de Santa Maria e ali permaneceu até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431 (dia de Todos-os-Santos), aos 71 anos, rodeado pelo rei e pela família real. Em 2009 foi canonizado como São Nuno de Santa Maria pelo Papa Bento XVI; é lembrado no dia 6 de novembro.
Quanto ao Convento do Carmo, situado no centro de Lisboa, sua igreja foi destruída pelo terremoto de 1755, sendo suas ruínas um dos pontos mais visitados de Portugal, como mostram as imagens abaixo.
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