São Jorge nasceu na Capadócia, região que atualmente faz parte da Turquia, por volta do ano de 275.

Quando o imperador Deocleciano baniu o cristianismo, Jorge recusou-se a abandonar a fé, tendo por essa razão sido executado no dia 23 de abril de 303.
A devoção a São Jorge espalhou-se rapidamente, sendo ele o padroeiro de diversos países, como Inglaterra, Etiópia, Sérvia e outros e de muitas cidades, como por exemplo Londres, Barcelona e Gênova. Organizações como os escoteiros, a cavalaria do Exército Brasileiro e o Corinthians também o tem como patrono.
Há uma lenda, ligando São Jorge a um dragão - evidentemente é apenas uma lenda: ele passava por uma cidade da Líbia, onde existia um dragão, cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada.

Ao ouvir a história, Jorge resolveu intervir: foi procurar o dragão, que ao vê-lo saiu da caverna onde vivia, sendo morto pela lança de Jorge. A foto ao lado é de uma estatua que fica na igreja da Natividade, em Belém - foi feita por peregrinos de nosso Santuário que lá estiveram.
Em 1969 aconteceu uma reforma do calendário litúrgico, que tornou a observância do dia de São Jorge facultativa, e não mais universal.
Essa reforma retirou do calendário os santos a respeito dos quais não havia documentação histórica, mas apenas relatos orais; tal expurgo, porém, não atingiu o santo da Capadócia. Falava-se, naqueles tempos, em "cassação de santos"; porém, o fato da festividade de São Jorge ter se tornado opcional não queria dizer que não fosse mais reconhecido como santo.
No entanto, São João Paulo II, em 2002, reafirmou São Jorge como figura de primeira instância, o que conferiu nova relevância ao Santo, que é comemorado em 23 de abril, aniversário de sua morte.
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