O símbolo mais importante para os cristãos é a cruz; ele está presente em todos os momentos de nossas vidas, desde o momento em que fazemos o sinal da cruz até quando o contemplamos no alto das igrejas.
Mas nos primórdios do cristianismo, a cruz não teve tanta proeminência como símbolo, principalmente porque seu uso poderia identificar um cristão e sujeita-lo às perseguições, tão comuns no passado, embora ainda hoje acontecendo em alguns lugares, como na China, onde o governo comunista tem obrigado a retirada de símbolos cristãos das casas, fechado igrejas e prendido fiéis.
Nessa época, o principal símbolo do cristianismo era o peixe, que em grego é chamado "Ichthys". Seu uso foi adotado porque fornecia uma ferramenta útil para os cristãos se recordarem de uma verdade importante: as letras que compõem a palavra Ichthys estão associadas à frase "Iesous Christos Theou Yios Soter", que em grego significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.”
Outra versão diz que o símbolo foi utilizado por lembrar o milagre da multiplicação dos pães e peixes, de que nos fala o Evangelho (João, 6).
A imagem do peixe está presente em inúmeros monumentos antigos, dentre os quais as catacumbas de São Calisto, em Roma, que foram visitadas por peregrinos pertencentes à comunidade do Santuário; já falamos delas em outro post.
A situação começou a mudar quando Constantino se tornou imperador de Roma no ano 306. Convertido ao cristianismo, segundo se diz por ter, na véspera de uma grande batalha, olhado para o céu e visto acima do sol uma cruz luminosa com a inscrição latina "in hoc signo vinces" (com esse símbolo, vencerás), o que realmente aconteceu.
Constantino era filho de Santa Helena, que segundo a tradição, fez uma peregrinação a Jerusalém e ali localizou o local de crucificação de Jesus, onde Constantino mandou construir a Basílica do Santo Sepulcro, também visitada por peregrinos do Santuário.
Além da cruz, representada de diversas formas, Constantino divulgou o "chi-ró", emblema que combina as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P") sobrepostas.
Constantino era filho de Santa Helena, que segundo a tradição, fez uma peregrinação a Jerusalém e ali localizou o local de crucificação de Jesus, onde Constantino mandou construir a Basílica do Santo Sepulcro, também visitada por peregrinos do Santuário.
Além da cruz, representada de diversas formas, Constantino divulgou o "chi-ró", emblema que combina as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P") sobrepostas.
Mantenhamos estes símbolos e seus significados sempre presentes em nossas vidas
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