Pode-se dizer que uma pessoa é laxista quando tem a tendência ou atitude de relaxar ou limitar as interdições estipuladas pela moral cristã.
O laxismo tem duas causas principais:
- o relativismo, situação em que construímos nossas verdades como nos convém, inclusive as verdades religiosas. Vivemos nossa fé como queremos; ignoramos, diminuímos ou menosprezamos aquilo que a Igreja ensina e não nos agrada. Pensamos que ela é atrasada, que suas regras não se enquadram no nosso tempo.
- o secularismo, que é a exclusão de todo aspecto religioso na vida civil, inclusive impedindo que pessoas religiosas tenham influência na sociedade. Essa corrente prega que nossa Igreja (e todas as outras) não pode interferir em nenhum assunto que não seja religioso, excluindo-nos da luta e dos debates acerca de temas como aborto, eutanásia, moral familiar, política, liberação das drogas etc.
E o problema não é novo: na primeira epístola aos Tessalonicenses, São Paulo recomenda-lhes não abandonar o que de Jesus haviam aprendido - tal recomendação era endereçada a cristãos que viviam de forma laxista, de modo particular no que se referia à vida sexual.
O laxismo é um grande perigo para a sociedade como um todo e para cada um de nós em particular, pois se vivermos de acordo com seus princípios, estaremos colocando em risco nossa salvação.
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